De acordo com informações enviadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Cláudia Oliveira consta na lista de ex-gestores que tiveram contas anuais rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Além disso, ela teve seu nome associado a processos por termos de ocorrência, denúncias e auditorias julgados procedentes.
A parlamentar teve contas rejeitadas pelo TCM em 2015 e 2016, quando foi prefeita de Porto Seguro. Ela já teve o nome homologado como postulante ao mesmo cargo este ano.
Essa situação coloca em risco a candidatura de Cláudia, que terá sua situação eleitoral avaliada e decidida pela Justiça Eleitoral. Vale destacar que seu esposo, Robério Oliveira, que também é candidato a prefeito de Eunápolis e, de acordo certidão do TRE, está inelegível, e mesmo assim teve sua candidatura homologada pelo seu partido, o PSD.
A família Oliveira, Robério, Cláudia e seu Irmão Agnelo Santos protagonizaram um dos maiores escândalos de corrupção no Estado da Bahia. Segundo investigações da Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF), foram cerca de 240 milhões em contratos, sob os quais os três receberam propinas. O episódio foi denominado pela PF como “Ciranda da Propina”.
Esse cenário envolvendo os nomes da família Oliveira mostra um panorama preocupante quanto à lisura dos processos eleitorais em algumas regiões do estado. A população espera que a Justiça Eleitoral atue de forma rigorosa para coibir irregularidades e garantir eleições justas e transparentes.
Veja a lista do TCM abaixo: