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Chefe do setor de licitações de Porto Seguro é proibido de ser recontratado.

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Numa decisão não muito corriqueira, a juíza federal, Letícia Daniele Bolsonario, da Vara Unica da Justiça Federal em Ilhéus, despachou, em ato de ofício, nesta quarta-feira, 21/11, notificação impedindo a Prefeitura Municipal de Porto Seguro de recontratar Ginaldo Pinheiro Smith, preso pela Polícia federal, no âmbito da operação “sombra e escuridão” desencadeada pelo MPF e PF há 15 dias.

A determinação da juíza evita que se repita a esperteza da gestão “fraternos”, que, surpreendentemente, e logo após o seu afastamento do setor de licitações de Eunapolis, Ginaldo Smith, foi contratado no dia seguinte, para o mesmo cargo, pela prefeitura de Porto Seguro, escancarando o conluio dos gestores, e revelando a disposição de manter a “ciranda da propina”, desvendada pela PF na operação  que desmascarou a fraternidade.

Logo após a sua prisão em Porto Seguro, Ginaldo foi exonerado pela prefeita Cláudia Oliveira, entretanto, a medida parece não ter convencido as autoridades de sua eficácia e seriedade, devido ao precedente relatado no parágrafo anterior.

A recomendação é clara e incisiva: mesmo em caso de soltura do mesmo, a prefeitura fica proibida de recontratá-lo.

Veja abaixo a decisão da Juíza Leticia Daniele Bolsonario:

 

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