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Atos agressivos e de intolerância praticados pela Guarda Civil têm o repúdio da Prefeita e da sociedade eunapolitana

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A prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres, conduziu uma transmissão ao vivo na noite desta quinta-feira (02/02) para repudiar a ação de 13 guardas civis municipais e o presidente do sindicato da categoria, que fizeram um ato desrespeitoso e agressivo em frente à casa da gestora, com músicas e palavras ofensivas. O caso, que ocorreu na quarta-feira (1/02), terminou com intervenção da polícia.

A gestora, surpreendida pelas hostilidades, fez uma  live falando sobre seu sentimento perante ao ocorrido. “Meu sentimento é de tristeza, indignação e repúdio. Até agora eu não entendo o motivo, já que pouco antes do ato estávamos em uma reunião totalmente pacífica no gabinete. Estou representando a classe feminina, que é massacrada o tempo todo, ainda mais nessa função que estou, e Paulo agiu como um homem defendendo a sua família, pois ninguém permitiria um desrespeito daquele à sua esposa. Eu sou a favor de manifestação, mas onde tem desrespeito. Os atos perpetrados por essa minoria, de baixo nível, perde seu valor”, salientou.

Dentre os avanços concedidos pela atual gestão municipal aos guardas nos últimos dois anos, a prefeita citou o aumento salarial de mais de 10% para toda a categoria; pagamento de horas extras; auxílio-fardamento no valor de R$ R$ 1.680,31; entrega de coletes balísticos para os profissionais; disponibilização de caminhonete para reforçar a frota; projeto de construção da sede da GCM no Parque Ecológico Gravatá; e estudo de implementação da Corregedoria da GCM; e análise de concurso público com 30% das vagas destinadas a mulheres.

A transmissão recebeu a participação dos secretários de Gestão e Serviços Públicos, Ronaldo Carvalho e Carlos Alberto Ferreira; procuradores Antônio Pitanga e Jorge Cajueiro; e de diversos guardas municipais, que não compactuaram com a atitude dos colegas envolvidos no ato e reconheceram os avanços que vêm sendo destinados à categoria na atual gestão. “Não sabíamos que a situação ia tomar essa proporção que tomou. A categoria tem direito de se manifestar, mas eu acho que houve equívoco em ir até a casa da prefeita”, pontuou o subinspetor Vagner Pimenta.

A prefeita ainda destacou que todos os homens que participaram do ato serão responsabilizados institucionalmente e por pessoa física.

Cordélia vem recebendo diversas mensagens de solidariedade e de apoio, contra essa barbaridade orquestrada por uma minoria desordeira, acostumados com gestões fracas e sem pulso, às quais representam, e clamam pelo retorno desses tempos sombrios que o povo derrotou nas urnas.

 

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