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Após Tonhão e São João Elétrico, agora é a vez do Pedrão fechar a ciranda “fraterna”

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Mais uma vez a população da Costa do Descobrimento assiste perplexa e atônita a desenvoltura com que as administrações “fraternas” dos municípios de Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro e Eunápolis promovem uma farra alucinada com o dinheiro público.

Contrariando recomendações do MPE (leia aqui), que alertava os municípios baianos para os esbanjamentos de recursos em tempos tão difíceis, os irmãos e esposo “fraternos”, Agnelo Santos, Cláudia Oliveira e Robério Oliveira, respectivamente, parecem ignorar e desafiar as autoridades judiciais com suas estrepolias.

Em Cabrália, onde a festa do “Tonhão” foi a mais modesta, os contratos apontam gastos da ordem de 1 milhão de reais, em Porto Seguro a bagatela de 3 a 4 milhões de reais. Já em Eunápolis, cidade administrada pelo imperador e mentor da “fraternidade, estima-se em cerca de 6 milhões o preço dos festejos em nome dos santos juninos.

contrato com a empresa responsável pela estritura da festa

Tudo isso sob a alegação de fomentar os comércios locais e aquecer a economia. Uma vexada piada e imensa tragédia. Alegam que Porto Seguro, por ser uma cidade turística, tem que investir em eventos. E Eunápolis, qual é a justificativa?

Uma tragédia, pois enquanto as populações desses municípios sofrem em filas de toda a natureza; são filas em postos de saúde, em matrículas para creches e escolas, para seletivas de emprego, para aquisição de cestas básicas, enfim, toda humilhação, constrangimentos e supressão de dignidade e cidadania; as gestões fraternas surfam na onda do populismo perverso e decadente para ludibriar os moradores. Uma verdadeira caixa-preta que a polícia federal em parceria com o MPF começou a desvendar

O Jojô Notícias postou, na semana passada (leia aqui), matéria que revelava os cachês dessas contratações em Porto Seguro e o uso de empresas de fachadas, suspeitas e na mira do MPF, no âmbito das operações “gênesis e fraternos” desencadeadas nos municípios citados.

No dia em que a cidade de Porto Seguro comemora 128 anos de emancipação política, o sentimento que temos é que a cidade permanece invadida e dominada, como a 519 anos atrás, por saqueadores, aproveitadores e exploradores do indefeso povo ordeiro e trabalhador. Os índios foram tapeados com bijuterias. Os portossegurenses com pseudo- asfalto e festas em nome de todos os santos do mês de junho.

Contrato de Zé Neto e Cristiano

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