ONG’s protocolam pedido de embargo à construção de mercadão às margens da BR-367 em P. Seguro
Após uma série de reportagens postadas aqui, no JoJô Notícias, no mês anterior e que denunciavam, com entrevistas e manifestações de opiniões de especialistas e autoridades ambientalistas (leia aqui), as ONG’s SOS Mata Atlântica e GAMBÁ (Grupo Ambientalista da Bahia) protocolaram, também no mês anterior (entre 07 e 16/08) no Ministério Publico de Porto Seguro, pedido de intervenção urgente do órgão em defesa do patrimônio natural de Porto Seguro.
Assim como no JoJô Notícias, as ONG’s relatam a iminência de perca do restante de mata atlântica, no coração da cidade, em função da construção de um hipermercado (Atacadão) às margens da BR-367, em Porto Seguro. O projeto de construção da famigerada obra se encontra em estágio avançado, com permissão e licenciamento de órgãos ambientais como INEMA e Prefeitura Municipal de Porto Seguro.
Nos pedidos as ONG’s cobram a implementação do PMMA elaborado entre 2013 e 2014, numa parceria entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Conservação Internacional, o GAMBÁ, a Fundação SOS Mata Atlântica e Movimento de Defesa de Porto Seguro que, após amplo debate com a sociedade local e instituições públicas em nível estadual, federal e até mesmo internacional, como a Cooperação Alemã, foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente de Porto Seguro em maio de 2014.
As ONG’s finalizam sugerindo que a construção de novos empreendimentos devem ser implantados preferencialmente em áreas já substancialmente alteradas ou degradadas, como prevê o PMMA aprovado, e apelam para o empenho do Ministério Público, para salvaguardar os patrimônios naturais, de interesse coletivo e buscar conciliar a proteção dos remanescentes da Mata Atlântica com o desenvolvimento sustentável da região.
Convém lembrar que já se encontra, em área adjacente, a construção de um mercadão em consonância e respeito às regras ambientais, estaduais e municipais, que não desafiou e/ou agrediu o valioso patrimônio natural.
É só o atacadão fazer compensação ambiental, e o atracão vai gerar emprego, precisa de muito de concorrência aqui em Porto Seguro os preços são muito abusivos.
Essas ONGs deve se chamar Rondelli, Cambuí,vipao, e muitos outros que colocam preços tabelados ex: leite ninho você vai um dia tá 27,00 no outro tem promoção tá de 18,00
Roubando pai de família
[…] Élio Brasil, Bibi Ferraz e Cido Viana comentaram matéria postada hoje, no JoJô Notícias (leia aqui) que versava sobre o pedido de intervenção do Ministério Público, protocolado pelas ONG’s, […]
O que a gente bem vê é supressão de vegetação em nossa região, para empreendimentos imobiliários, principalmente na região de Arraial e Trancoso, e não me lembro de ver tantos questionamentos/intervenções de ONGs. Temos o lixão que claramente interfere na qualidade da água (rio buranhem) citado no texto e solo, um problema tão claro que se arrasta a anos e sem indignação novamente por parte de ONGs…