A Praça do Relógio em Porto Seguro, entrada do principal corredor turístico da cidade, em virtude do abandono administrativo e descaso das autoridades, viraram chacota internacional e ambiente extremamente desagradável em função da catinga constante e odores insuportáveis.
Chacota porque, talvez, seja a única Praça do Relógio no mundo, sem relógio. Foram dois que, num passe de mágica, desapareceram. O primeiro instalado na comemoração dos 500 anos do Brasil, uma doação da Rede Globo, que instalou diversos deles em diversas capitais brasileiras, à exceção de Porto Seguro por ser a terra mater do Brasil; a informação oficial é de que foi roubado. O segundo, doado pela Seleção da Suiça, que se instalou em Porto Seguro, para a disputa da copa do mundo de 2014, e se sensibilizou em ver uma Praça do Relógio, sem relógio. Este, segundo comerciantes locais, foi retirado do local, por pessoal que se identificaram como da prefeitura, alegando manutenção. Pois bem; até hoje não retornou.
Agora, para completar a tragicomédia, a Praça está, praticamente há 30 dias, com uma passagem de esgoto arrebentada- ninguém informa quem realizou a proeza-, onde pessoas do comércio local, acessaram a rede, para despejarem o esgoto na rede pluvial que deságua no mar. Um crime ambiental consolidado à luz do dia, que apenas a administração municipal não tem conhecimento. Sem contar que, há muito tempo, o local sofre com a ausência de banheiros públicos e fiscalização, que corrobora para o uso livre e improvisado do local, por pessoas que ali freqüentam, para fazerem todo tipo de necessidade.
Lastimável, uma administração que se define como “pra viver e ser feliz”, conivente com tamanha aberração. Como acreditar nos avanços sociais bombardeado na mídia oficial e em mídias paralelas, se no coração da cidade, local com maior visibilidade e preferido dos turistas; o descaso é explícito e revoltante. Imaginem como anda a verdadeira saúde, a educação, as ruas e acessos das diversas localidades do nosso extenso município.
Transferir o problema para a EMBASA, não convence. O que se espera é que a Praça do Relógio volte a ter um relógio e que situações como esta, configurada como crime ambiental, tenha soluções rápidas, eficientes, que evitem chacotas dos turistas e constrangimentos à nossa gente.
Vamos acompanhar
Boa reportagem , pois quando passo naquele local e em alguns trechos da 22 de abril, o odor é insuportável.
Espero, que as pessoas se conscientizem do que estão fazendo.
Obrigado