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Madrugada de medalhas, emoções e frustrações para os brasileiros em Tóquio 2021

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Há cinco dias do final das olimpíadas de Tóquio, as emoções são redobradas. A China dispara na liderança da competição e o Brasil, de forma tímida, vem ampliando suas conquistas; algumas previstas, outras totalmente inesperadas.

No futebol, uma medalha esperada, após o empate sem gols na prorrogação, o Brasil venceu o México nos pênaltis por 4 a 1, na manhã desta terça-feira (3), no estádio Ibaraki Kashima, pelas semifinais do futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Atual campeão olímpico, o time Canarinho vai disputar a medalha de ouro.

No boxe, Abner Teixeira foi derrotado pelo cubano Julio La Cruz, também na semifinal da categoria pesado (81 – 91kg), na manhã desta terça-feira (3). Com isso, ele ficou com a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, já que não há disputa pelo terceiro lugar na modalidade.

Em Tóquio, o boxe do Brasil igualou o melhor desempenho numa Olimpíada com três medalhas garantidas. Além do bronze de Abner, os baianos Hebert Conceição e Beatriz Ferreira que derrotou, na manhã desta terça-feira (3), a uzbeque Raykhona Kodirova e venceu por decisão unânime dos juízes nas quartas de final da categoria feminina peso-leve (até 60kg). Na semifinal, a adversária será a finlandesa Mira Potkonen.

Após a luta, a atleta destacou o trabalho que vem sendo realizado e apontou a missão de conquistar o primeiro lugar.

“Foi do jeito que eu esperava, já tinha planejado o jogo e deu certo. Foi uma luta que eu precisava me impor mais, por ser uma adversária que não desiste. A gente vem treinando há cinco anos para isso aqui, então estamos que ter todos os jogos”, disse.

“Já temos três medalhas e a gente está treinado para o ouro. Ninguém pode se contentar só com o bronze, a gente quer mais, mas já estamos felizes de estar no pódio”, completou.
Até o momento, o Time Brasil tem 12 medalhas. São três ouros, três pratas e seis bronzes. Nessa madrugada, o verde e amarelo ganhou destaque com o ouro de Martine Grael e Kahena Kunze na vela e o bronze com Alison dos Santos, o “PIU”, nos 400 metros com barreira

Após uma corrida impecável, Martine Grael e Kahena Kunze são medalha de ouro na classe 49er FX da vela nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Campeãs na Rio-2016, as brasileiras repetiram o feito nesta terça-feira (3), nas águas de Hiroshima.

Elas ficaram com a terceira colocação da “medal race” (corrida da medalha), mas, por resultados acumulados anteriormente, garantiram o lugar mais alto do pódio, com 76 pontos perdidos (na vela, o país que perde menos pontos vence).

A prata ficou com a Alemanha, que perdeu 81 pontos, e o bronze com a Holanda, que perdeu 86.

A vela se mantém como um dos esportes que mais traz medalhas ao Brasil. Agora, são 19, no total, sendo a terceira modalidade no ranking, atrás do judô (24) e do vôlei (23).

Já o Allison dos Santos, fez os 400mts com barreiras em 46s72, novo recorde sul-americano. Ele ficou atrás apenas do norueguês Karsten Warholm, que bateu o recorde mundial, com 45s94, e o americano Rai Benjamin, medalha de prata com 46s17.

É o primeiro pódio alcançado pelo Brasil na história da prova, e também o primeiro do atletismo nesta edição dos Jogos.

A frustração ficou com os baianos Isaquias Queiroz e Jacky Goodman que ficaram, nesta segunda-feira (2), com a quarta colocação na prova C2 1000 metros da canoagem velocidade e não conquistaram a medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Eles fizeram o tempo de 3min27s603.

O ouro ficou com a dupla cubana, Madrigal Torres e Jorge Henriquez, que quebraram o recorde mundial, com 3min24seg995. A prata foi a China, de Liu Hao e Zheng Pengfei, que fizeram 3min25seg198, e o bronze com os alemães Sebastian Brendel e Tim Hecker, que terminaram a prova em 3min25seg615.

Isaquias Queiroz ainda disputará nova medalha nessa Olimpíada, na categoria C1 1000 metros. As eliminatórias começam na próxima quinta-feira (5).

Por informações: Bahia Notícias

 

 

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