Bia Haddad perde para ex-número 1 na final em Toronto, mas faz história no tênis brasileiro
O caminho até a final foi intenso. Nesta semana, Bia Haddad venceu Marina Trevisan (26ª do ranking), Leylah Fernandez (vice-campeã do US Open 2020), Iga Swiatek (atual número 1 do mundo), a campeã olímpica Belinda Bencic (12ª) e Karolina Pliskova (14ª e ex-líder do ranking). A brasileira derrotou a tcheca Pliskova no sábado, por 6/4 e 7/6 para conquistar uma vaga na final em Toronto.
Estou muito feliz. É muito difícil jogar contra a Pliskova, ela é uma tenista muito agressiva e bate muito firme. Mesmo se você estiver jogando bem ela vai fazer jogadas incríveis, então eu estava tentando ser paciente, humilde e aceitar o momento o tempo todo. Às vezes as coisas não estão como a gente gostaria, então é aceitar e saber que podemos dar um jeito e lutar com o que temos no momento – comentou Bia.
Beatriz ainda vai ter uma partida dura pela frente. Simona Halep é ex-número 1 do mundo e duas vezes campeã de Grand Slam: Roland Garros 2018 e Wimbledon 2019. As duas já se encontraram três vezes nas quadras. Bia ganhou o último confronto, neste ano, na semifinal de Birmingham – torneio vencido pela brasileira. Mas perdeu os dois primeiros: ambos pela segunda rodada no Australian Open deste ano e em Wimbledon 2017.
– Acho que rankings e resultados só refletem o quanto eu e o meu time trabalhamos nos últimos anos. Eu tinha traçado o objetivo de ser top 20 até o final do US Open e estou contente de ter alcançado. A Halep é uma excelente jogadora. Vai ser um jogo muito duro, ela é uma competidora muito boa. Jogar numa quadra grande contra uma tenista top e em uma final de WTA 1000 é o momento de deixar tudo em quadra, jogar o meu melhor tênis e curtir – ressaltou Bia Haddad Maia.
Beatriz Haddad Maia colocou o nome do Brasil mais uma vez na história do tênis depois de derrubar as melhores do mundo, se classificar para a final do WTA 1000 de Toronto e entrar no top 20 do ranking mundial. Neste domingo, às 14h30 (de Brasília), ela disputa a decisão diante da romena Simona Halep, que terminou as temporadas de 2017 e 2018 como número 1 do mundo.
O caminho até a final foi intenso. Nesta semana, Bia Haddad venceu Marina Trevisan (26ª do ranking), Leylah Fernandez (vice-campeã do US Open 2020), Iga Swiatek (atual número 1 do mundo), a campeã olímpica Belinda Bencic (12ª) e Karolina Pliskova(14ª e ex-líder do ranking). A brasileira derrotou a tcheca Pliskova no sábado, por 6/4 e 7/6 para conquistar uma vaga na final em Toronto. Estou muito feliz. É muito difícil jogar contra a Pliskova, ela é uma tenista muito agressiva e bate muito firme. Mesmo se você estiver jogando bem ela vai fazer jogadas incríveis, então eu estava tentando ser paciente, humilde e aceitar o momento o tempo todo. Às vezes as coisas não estão como a gente gostaria, então é aceitar e saber que podemos dar um jeito e lutar com o que temos no momento – comentou Bia.
Beatriz ainda vai ter uma partida dura pela frente. Simona Halep é ex-número 1 do mundo e duas vezes campeã de Grand Slam: Roland Garros 2018 e Wimbledon 2019. As duas já se encontraram três vezes nas quadras. Bia ganhou o último confronto, neste ano, na semifinal de Birmingham – torneio vencido pela brasileira. Mas perdeu os dois primeiros: ambos pela segunda rodada no Australian Open deste ano e em Wimbledon 2017.
Acho que rankings e resultados só refletem o quanto eu e o meu time trabalhamos nos últimos anos. Eu tinha traçado o objetivo de ser top 20 até o final do US Open e estou contente de ter alcançado. A Halep é uma excelente jogadora. Vai ser um jogo muito duro, ela é uma competidora muito boa. Jogar numa quadra grande contra uma tenista top e em uma final de WTA 1000 é o momento de deixar tudo em quadra, jogar o meu melhor tênis e curtir – ressaltou Bia Haddad Maia.
Ano memorável
Depois da vitória na semifinal, Bia subiu para a 16ª colocação no ranking mundial e, se for campeã, assume a 14ª. A brasileira vem fazendo um ano espetacular. Ela é a primeira mulher na história do país a chegar a final de um WTA1000 e a primeira a vencer uma número 1 do mundo. Além disso, a paulista já faturou outros dois títulos neste ano: Nottingham e Birmingham. Ela venceu as últimas sete partidas contra jogadoras do top 20.
– Isso é muito especial. Nós temos Maria Esther Bueno, Guga Kuerten. Eu não me comparo a eles, eles são fenomenais – disse Bia em entrevista à WTA. – É muito importante, para mim, e é um prazer, não apenas ser brasileira, mas ser uma mulher da América do Sul. Estou muito orgulhosa de mim e do meu time.