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Integrantes do MST desocupam estação de zootecnia em Itabela que faz pesquisas internacionais

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Após 15 dias, os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que ocuparam a Estação de Zootecnia do Extremo Sul da Bahia, localizada às margens da BR-101, em Itabela, saíram do local.

O espaço, que pertence a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), e é administrado pelo governo federal, já havia sido ocupado em 2022 e em 2024. O MST informou que a ocupação tinha como objetivo reivindicar a paralisação de um acordo entre o movimento e diversos órgãos federais.

Segundo a organização, o acordo paralisado tinha como objetivo destinar, para fins de reforma agrária, áreas federais abandonadas e que não cumprem função social. Mais de 340 integrantes do MST ocuparam o local.

Ainda conforme o MST, o acordo envolvia a Ceplac; o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); a Secretaria do Patrimônio da União (SPU); e o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

De acordo com o movimento, após uma reunião com órgãos federais, ficou definido que eles vão agilizar a doação de terras até 23 de agosto. Caso o acordo não seja cumprido, o MST vai ocupar a área novamente.

Conforme funcionários do Ceplac, durante a ocupação, os integrantes do MST cortaram cercas e fizeram ligações de energia inadequadas, o que provocou curtos e queimas de equipamentos. Além disso, eles impediram o acesso de servidores a instalações.

A Estação de Zootecnia do Extremo Sul da Bahia desenvolve pesquisas internacionais nas áreas de mitigação de efeito estufa, estoque de carbono no solo, manejo de pastagens, entre outros. A estação mantém parcerias ativas com universidades do Brasil, Estados Unidos e Canadá.

Fonte: G1 Bahia

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