Os novos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), visitaram o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e manifestaram o propósito de trabalhar em conjunto com o Governo Federal e ajudar a aprovar os projetos de interesse do Executivo.
Lula afirmou ter boa relação com ambos e garantiu que o Governo não vai enviar nenhum projeto sem diálogo prévio com as presidências das duas casas legislativas, assim como com as lideranças partidárias.
“A fotografia aqui é a concretização do compromisso da democracia que todos firmamos há muito tempo. Quando fui candidato à Presidência da República, disse que um dos motivos era trazer o país à normalidade. E a normalidade de um país é a convivência tranquila e pacífica entre os Poderes. O Executivo, o Legislativo e o Judiciário, cada um sabendo a tarefa que tem”, disse Lula.
“Todos os projetos [que o Governo enviar] serão de interesse do povo”, afirmou o presidente da República, sobre as relações com as novas lideranças. Lula disse aos jornalistas presentes que, ao final de seu atual mandato, o trabalho conjunto do Executivo com o Congresso será reconhecido como “um exemplo de fortalecimento da democracia brasileira”.
Davi Alcolumbre prometeu que o trabalho do Senado será de cooperação com o Governo Federal. O senador destacou que já existe “uma relação profícua, produtiva e colaborativa”, e atribuiu ao presidente Lula o comando desse processo de cooperação.
“Sei de sua capacidade de liderar o Brasil”, disse Alcolumbre. “O Poder Legislativo não pode se furtar a ajudar, e cumprir com suas obrigações e olhar para o País. Não temos tempo para criar crises onde não existem”, garantiu. Ele destacou ainda “a relação exitosa que temos com o senhor e sua equipe de ministros”.
Na mesma linha, Hugo Motta sinalizou que a Câmara dos Deputados vai manter postura de cooperação e trabalho conjunto. “Estou 100% à disposição”, prometeu.
Interesses do povo brasileiro são prioridade
O presidente reforçou que, nos últimos dois anos, o Governo Federal teve inúmeros momentos de parcerias estratégicas com o Congresso Nacional. Citou a PEC da Transição, aprovada antes mesmo do início do mandato, o arcabouço fiscal e a aprovação da reforma tributária. “Uma demonstração de que, na hora que você está governando, na hora que você está exercendo o mandato, a questão ideológica das eleições fica secundarizada e o que é prioritário são os interesses do povo brasileiro”, afirmou.
Por Informações: Agência Brasil