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Ibovespa tomba e dólar dispara com a confirmação de Flávio Bolsonaro como pré-candidato à presidência

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A confirmação de que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para ser candidato à Presidência na eleição de 2026 foi mal recebida pelo mercado financeiro, o que fez o dólar disparar e a bolsa brasileira afundar, interrompendo a sequência de recordes.

Ibovespa perdeu o patamar dos 160 mil pontos após ter ultrapassado pela primeira vez os 165 mil pontos mais cedo. O índice de referência do mercado acionário brasileiro caiu 4,31%, a 157.369,36 pontos, após avançar a 165.035,97 na máxima do dia, renovando topo histórico. Foi a maior queda diária desde 22 de fevereiro de 2021 (-4,87%).

Por que o mercado reagiu mal?

A visão do mercado é de que o nome de Flávio inviabiliza a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) — o favorito dos investidores para a disputa com Lula.

“O mercado vê Flávio como um candidato mais fraco que Tarcísio na disputa com Lula. Além disso, o possível governo Flávio não agrada tanto, porque a pauta parece errática”, avaliou Laís Costa, analista da Empiricus Research.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) confirmou que será o candidato do grupo político liderado por seu pai ao Palácio do Planalto nas eleições de 2026. A decisão foi comunicada pelo próprio parlamentar a aliados após uma visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde este se encontra preso, e posteriormente ratificada pela cúpula do Partido Liberal.

Apoio partidário e missão dada
A indicação foi confirmada pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Segundo o dirigente, a escolha partiu diretamente do ex-mandatário. “Confirmado. Flávio me disse que o nosso Capitão ratificou sua candidatura. Bolsonaro falou, está falado. Estamos juntos”, declarou Valdemar.

Em comunicado oficial, Flávio Bolsonaro atribuiu a escolha a uma “missão” conferida pelo pai para dar continuidade ao projeto político do grupo. O texto adota um tom crítico à atual gestão federal e apela a referências religiosas. O senador afirmou que não se conformará com o que descreveu como “instabilidade, insegurança e desânimo” e citou problemas como a gestão de estatais, impostos e a segurança pública. “Eu me coloco diante de Deus e diante do Brasil para cumprir essa missão”, escreveu o parlamentar.

 

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