O presidente do Sindicato dos taxistas, Ivanildo Ribeiro, manifestou grande preocupação com a situação dos motoristas de Taxis, principalmente após a alta dos preços dos combustíveis anunciado na semana passada pela Petrobrás.
De forma didática e com a sua peculiar calma e compreensão, Ivanildo detalhou as dificuldade que a categoria já enfrenta no dia-dia, com a concorrência desleal de serviços de transporte alternativos, paralelos e até mesmo dos realizados por aplicativos. “Não somos contrários à atuação desses serviços, mas a forma como estão atuando; desrespeitando a legislação municipal e federal, sem recolher impostos, infringindo normas de segurança, o que impõe sacrifícios aos operadores de taxi, forçando-os, em alguns casos, a descaracterizarem suas atividades para sobreviverem na praça”, frisou o presidente.
Ainda, de acordo Ivanildo, a maioria dos taxistas continua operando num sistema de revezamento para que todos, mesmo que seja pouco, possa auferir algum rendimento necessário às suas necessidades básicas. Não entendo como esses aplicativos conseguem operar, pois, segundo o presidente, os valores cobrados pelo serviço são inviáveis, totalmente desinteressantes para os motoristas, que além de terem que pagar um percentual para o aplicativo, não condizem com o preço do combustível local, e muito menos com o volume de corridas.
Ivanildo ressaltou que a categoria já se reuniu com o prefeito e sua equipe, detalhando toda a situação e que a administração demonstrou preocupação com os fatos, sendo que; algumas medidas já foram implementadas e outras estão a caminho, renovando as esperanças dos dedicados profissionais de um serviço tradicional, que há centenas de anos atendem populações do mundo inteiro.
Ribeiro finalizou chamando a atenção de que essa situação não interessa a ninguém e que todo o setor de transporte individual sofre com a decadência do serviço de taxis na cidade, que sempre teve uma frota nova, moderna e que ultimamente tem tido até dificuldades de financiamento para sua renovação. “São muitos os profissionais com restrições no Banco de Desenvolvimento do Estado (DESEMBAHIA), por não poderem honrar os compromissos assumidos”, lamentou Ivanildo