Os moradores dos bairros Village I, II e III voltaram a cobrar das autoridades políticas do município, uma posição sobre o estado de calamidade em que o bairro se encontra. São diversas as manifestações individuais de moradores do bairro enviadas à nossa redação. O abandono representado nas fotos e vídeos que recebemos é flagrante.
A associação, que na semana passada enviou, individualmente, a cada vereador, ofício denunciando o caos da localidade, destaca que nenhum edil se manifestou oficialmente, muito menos a prefeita Cláudia Oliveira.
As imagens que recebemos são estarrecedoras. Alagamentos, rede de esgoto estourada, lixo amontoado, buracos de toda natureza, enfim, um cenário vergonhoso e humilhante para um bairro, cujos impostos são um dos mais caros do município.
A administração “fraterna” da prefeita Cláudia Oliveira, deveria fazer um estágio com o prefeito de Colatina-ES, Sérgio Meneguelli, para entender o significado de responsabilidade social e cidadania, ao invés de estar comemorando sucesso de público no São João Elétrico e se envaidecer com aplausos e manifestações nojentas de puxa-saquismo de apaniguados e cúmplices dessa Roma Antiga em que transformaram Porto Seguro. “Pão e circo” citava o imperador romano, Vespasiano, aos embriagados romanos. “Caos e festas” é a prática política adotada pela imperadora “fraterna” Cláudia Oliveira. Ainda há aqueles que, em defesa da prefeita, insistem em enumerar a quantidade de postos de saúde inaugurados pela prefeita, a quantidade de ruas que estão sendo pavimentadas; e esquecem, propositalmente, de se referirem aos altos custos dessas obras. De que adianta postos sem remédios e sem médicos; asfalto “sonrisal” e sem drenagem. Porto Seguro é a única cidade do país que realiza asfalto com recursos próprios. Pudera…o serviço, de acordo informações, é feito por empresas e maquinários de propriedade do marido da prefeita e prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira. Um escárnio com o povo e as leis do país. A prefeitura paga por um serviço de péssima qualidade, cuja fiscalização é feita por eles mesmos. É a “raposa tomando conta do galinheiro”. Fosse verba federal, a fiscalização já teria suspendido essas pavimentações na cidade há tempos.
Dizem que a situação dos bairros Village’s só se resolveria com uma drenagem; e porque não o fazem, recursos não faltam. Três milhões gastos num São João Elétrico pra iludir e “engalobar” o povo.
De acordo o presidente da associação dos referidos bairros, o Secretário de Obras já foi convidado diversas vezes para se reunir com os moradores. Nunca deu as caras. Fica a prefeitura recebendo os impostos e os moradores bancando as obras com os parcos recursos. Fazem a coleta do lixo, roçagem, reparos em quadra de esporte, até lago de drenagem já fizeram com recursos próprios. Ainda, de acordo o presidente da associação, “no Village I, o problema é o alagamento, se for no Village 2, são as valas nas ruas, e no Village 3 é a lama. Cada etapa a chuva causa um estrago diferente. Na Alameda das Espatódeas a água já expôs a rede de esgoto, está com esgoto escorrendo pela rua e indo para o Rio dos mangues” relata o presidente.
“A associação juntamente com alguns profissionais como engenheiro sanitarista, engenheiro civil e arquiteto urbanista realizou estudos e propostas de microdrenagem.
Projetos que tranquilamente a prefeitura tem recursos para bancar.
Já marcamos várias vezes com o atual secretário de obras Jonatas para analisar o problema no local, mas nunca veio”, concluiu o presidente Ismar.
As reclamações sobre o caos instalado, após um período de chuvas em Porto Seguro, não é só dos moradores do Village. Bairros como Parque Ecológico, Porto Alegre I, II, e III, Mercado do Povo, Cambolo etc.,vivem o mesmo drama.
Pelo andar da carruagem, restará como única opção aos moradores do Village e de outras localidades, provocar o MPE e esperar que este tome as medidas legais e administrativas que a situação requer.
Veja vídeo abaixo: