Primeiro a falar durante o uso da tribuna na sessão de hoje, 29 de novembro, da Câmara Municipal, o vereador Lázaro Souza Lopes criticou o setor de limpeza pública do município e, principalmente, o aterro sanitário da cidade. “Estamos desempenhando nosso papel de fiscalizar. Percebemos uma grande demanda na questão da limpeza pública. Não sou omisso, gosto do debate, mas está difícil explicar o porquê da cidade está suja”, diz.
O edil fez a ressalva, de entender o momento de dificuldade que a Prefeitura vem atravessando quanto às licitações para a limpeza pública, no entanto, não sabe explicar o porquê de apenas um trator está funcionando atualmente no aterro sanitário.
Junto com os vereadores Rodrigo Borges de Souza e Ariana Fehiberg, Lázaro assina um requerimento, convidando os secretários de Meio Ambiente, Bené Gouvêia, e de Serviços Públicos e Trânsito, Fábio Costa, para comparecerem na Casa Legislativa, para explicar a situação do aterro sanitário de Porto Seguro.
Os vereadores querem que o Município cumpram a Lei Municipal 1438/2018, que autoriza o Poder Executivo Municipal a conceder à iniciativa privada o serviço público de tratamento e destinação final de resíduos sólidos urbanos. No requerimento que assinam, os vereadores justificam a solicitação dos secretários: “haja vista, a inspeção no que deveria ser um aterro sanitário, comprovou a total fragilidade da estrutura local em especial no tocante as normas ambientais e de segurança. Considerando que o município dispõe de legislação específica, que versa sobre o assunto supracitado, será relevante a presença dos secretários que respondem sobre as pastas afins, para que se dirima as dúvidas e para que sejam alinhadas as ações pragmáticas a serem adotadas para a solução imediata do problema”, retirado do requerimento 355/2018.
“Passou da hora de nós, vereadores, irmos ao local, porque o lixo está tomando conta da cidade”, finalizou.
Soluções paleativas não resolverão o problema, precisamos de uma usina de tratamento de lixo urgente, a reciclagem é o único caminho, geraria emprego e renda, diminuiria a poluição e etc. Não entendo como uma cidade que vive de suas belezas naturais, ainda não resolveu essa questão. O lixo não pode ser tratado com tamanho descaso pois a conta sempre chega.