Durante a reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente – CMMA – realizada nesta semana, no Centro de Educação Inclusiva e Atendimento – Ceame, em Porto Seguro, o secretário municipal de Meio Ambiente, Bené Gouvéia, se manifestou sobre os animais que são usados no turismo.
Disse que no caso das crianças, que vendem pulseirinhas e que utilizam os periquitos para atrair turistas, os pássaros não pertencem à fauna brasileira e para comprovar maus tratos, o caminho correto seria pela Vigilância Sanitária, por meio do Centro de Zoonoses, uma vez que seria necessário um médico-veterinário para confirmar ou não os maus tratos.
A mesma situação acontece com o senhor que está treinando um novo cachorro para andar em cima de um cavalo, noticiado por nosso semana passada.
No entanto, para o caso das crianças, outra possibilidade seria buscar através do setor de Assistência Social, por se tratar de trabalho infantil.
Presente na reunião, a pessoa mais interessada, a presidente da Ong Anjos d’Ajuda de Proteção Animal, Jeannette Eggngoor, responsável por colocar o assunto em pauta, se sente inconformada dos animais ficarem, segundo ela, de sol a sol, sem descanso necessário, e muitas vezes, sem alimentação e água.
No intuito de cortar o mal pela raiz, o conselho definiu como uma das ações, a conscientização dos turistas de não colaborar para pessoas que usam animais como forma de comércio nas praias ou nas ruas da cidade. Para isso, realizar uma mobilização nos hotéis, pousadas e barracas de praia nesse sentido, de levar essa recomendação aos visitantes.