Governo Federal oficializa aumento do salário mínimo; novo valor entra em vigor em 1º de janeiro de 2026
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira (24/12) o decreto que reajusta o salário mínimo nacional, publicado no Diário Oficial da União, e que passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2026.
Com o aumento, o piso salarial subirá de R$ 1.518 para R$ 1.621, representando um acréscimo de R$ 103 em relação ao valor atualmente em vigor — o que corresponde a um reajuste de cerca de 6,79%.
Ganhos e impactos do novo salário mínimo
Aumento real no valor do piso:
O reajuste não apenas repõe parte da inflação, mas também incorpora ganhos reais ao trabalhador.
Benefícios sociais reajustados:
Além dos trabalhadores formais que recebem o salário mínimo, o novo valor também será referência para o cálculo de aposentadorias, pensões, benefícios como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não podem ser inferiores ao piso nacional.
Impacto direto no poder de compra:
O aumento deve refletir positivamente no orçamento de milhões de brasileiros, melhorando o poder de compra e dando mais fôlego para famílias que dependem do salário mínimo.
Valor diário e por hora:
Com a atualização, o salário mínimo diário corresponderá a R$ 54,04, e o valor da hora trabalhada será de R$ 7,37, ampliando os ganhos de quem trabalha em regime de tempo parcial.
O reajuste oficializado agora se alinha às regras da Política de Valorização do Salário Mínimo, em vigor desde 2023, que considera tanto a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) quanto parâmetros de crescimento econômico na fórmula de cálculo.
A medida beneficia diretamente cerca de 60 milhões de brasileiros que têm vínculo com o piso nacional, reforçando sua importância como instrumento de proteção social e de fortalecimento do poder de compra no país.
Com a atualização, o salário mínimo para 2026 entra na pauta de discussão pública sobre renda, emprego e condições de vida no Brasil, impactando de forma ampla os setores produtivos, previdenciários e assistenciais.