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Boletins de urna indicam vitória de Lula na Nova Zelândia, Coreia do Sul e Singapura, Bolsonaro vence no Japão

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Diversos países da Ásia e Oceania já encerraram a votação do segundo turno da eleição durante a madrugada e o começo da manhã deste domingo (30).

Na Nova Zelândia, Coreia do Sul e Singapura, com todas as seções verificadas pelo g1, os boletins de urna apontaram a vitória de Lula nesses três países. Juntos os eleitores aptos a votar nesses locais representam 0,002% do eleitorado total.

À 1h no horário de Brasília, sete horas antes de começar o segundo turno no território brasileiro, a votação dos eleitores inscritos na Nova Zelândia se encerrou, pois já eram 17h pela hora local. Na Austrália, as urnas foram fechadas às 3h, pelo horário de Brasília. Na Coreia do Sul assim como no Japão, o encerramento foi às 5h. Em Singapura e na China, às 6h.

Na Ásia e Oceania, os primeiros resultados confirmaram as tendências no primeiro turno. Na Coreia do Sul, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu com 126 votos, contra 70 para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Na Austrália, os dados apontam 2970 votos para Lula, contra 1688 para Bolsonaro. No consulado brasileiro em Sidney, por exemplo, Lula ficou com 61% dos votos.

Na Nova Zelândia, Lula também venceu, com 353 votos. Bolsonaro ficou com 132. Bolsonaro venceu no Japão. Em Nagoya, o presidente ficou com 84% dos votos, cerca de 3,4 mil. Em Cingapura, Bolsonaro também venceu com 230 votos, contra 123 para Lula. Já na Indonésia, o presidente venceu com 32 votos, contra 15 para o candidato do PT.

Esses ainda não são os resultados oficiais, que só serão divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a partir das 17h, junto ao restante da apuração nacional. No entanto, é praxe que os boletins sejam impressos e anexados do lado de fora das seções após o encerramento da votação.

No primeiro turno, Lula somou 138 mil votos no exterior, o que representava 47% de apoio. Bolsonaro ficou com 41%, com 122 mil votos. A eleição no exterior, em 2022, entra para a história como o processo com a maior participação de brasileiros desde que o pleito passou a ser organizado para os nacionais pelo mundo. Estão inscritos quase 700 mil brasileiros para votar, o dobro do volume registrado em 2014.

Eleitores que moram no exterior só podem votar para o cargo de presidente. O resultado oficial da apuração no exterior, assim como no Brasil, será divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral somente após as 17h (horário de Brasília), quando termina a votação local.

Como ocorreu no primeiro turno, o g1 faz um levantamento de boletins de urna mundo afora, apresentando alguns desses resultados com antecedência e checando os dados com o TSE.

Há 697 mil brasileiros inscritos para votar fora do país, ou seja, eles representam apenas uma pequena fraçãodo total de votos, já que há ao todo 156,4 milhões de pessoas aptas a participar da eleição.

É importante ressaltar também que os boletins de urna mostram a votação individual em cada candidato e os votos que eles receberam naquela seção específica (não em todo o país), além dos votos para cada partido político, os votos nulos e os votos em branco.

Nova Zelândia

Pela imagem dos boletins de urna checados pelo g1, a votação total das seções do país, todas na capital Wellington, foi a seguinte:

  • Lula: 389 (70,34%)
  • Jair Bolsonaro: 164 (29,66%)

7 dos 569 brasileiros que foram às urnas na Nova Zelândia votaram branco, enquanto outros 9 anularam. 1362 faltaram.

Os eleitores aptos a votar na Nova Zelândia representam 0,001% do eleitorado total neste segundo turno, cerca de 156 milhões de pessoas.

 

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