Uba resiste à indicação de Maurício Pedrosa como vice em composição de aliança com Cláudia, em Porto Seguro
Às vésperas das convenções partidárias, a “aliança coronavírus”, recentemente criada pelos grupos da prefeita Cláudia Oliveira e o do ex-prefeito Ubaldino Júnior, para enfrentar a forte e favorita candidatura do deputado Jânio Natal, enfrenta um grande dilema e seu primeiro desafio e crise.
De acordo informações de bastidores, o candidato escolhido e preferido pelos “fraternos” para ocupar a vice na chapa do pré-candidato Ubaldino, seria o Ex-secretário de Relações Institucionais do governo Cláudia Oliveira, Maurício Pedrosa. Fiel escudeiro do grupo e colaborador da família há anos, Pedrosa chegou a ser cogitado como pré-candidato a prefeito do grupo, mas sem densidade eleitoral e grande rejeição, o secretário não conseguiu se viabilizar. Pedrosa chegou a confeccionar adesivos que circularam em diversos automóveis de aliados, divulgando sua candidatura, mas não prosperou; se tivessem adesivado os aviões, possivelmente decolasse.
O embate dentro do grupo, de acordo informações, é que, em função dos relatos acima, aliados à postura social recente do ex-secretário, flagrado em situações incômodas, postadas em redes sociais, a prefeita Cláudia Oliveira perdeu a autoridade para tentar impor a desejada pré-candidatura à vice de Maurício Pedrosa. As informações dão conta que o pré-candidato Ubaldino, não aceita, em nenhuma hipótese, Maurício Pedrosa como seu vice, e que, ele mesmo é quem deverá definir a vaga na sua chapa. Comenta-se que a ideia do ex-alcaíde é lançar uma chapa familiar formada por ele e seu filho Guilherme, ou ele e o sobrinho, Deputado Federal, Uldurico Júnior.
A resistência de Ubaldino em aceitar a indicação de Pedrosa, escolhido por Cláudia Oliveira para a vaga, entra na lista das dificuldades em se viabilizar uma aliança improvisada, que já provocou baixas importantes no grupo, como a do Chefe de Gabinete, Josemar Siquara, e demonstra que o propósito eleitoreiro desta aliança, se sobrepõe às esfarrapadas alegações de “momento de união para enfrentamento à pós-pandemia”.
A aliança tem até o dia 16 de setembro, dia da convenção do partido de Uba, para definir a queda- de- braço.