O Exército Brasileiro já identificou militares suspeitos de participação no furto de 21 metralhadoras de grosso calibre do Arsenal do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, “as investigações militares estão restringindo cada vez mais o número de pessoas que podem estar envolvidas no “sumiço” das armas — e todos os militares que tinham encargo de fiscalização ou controle serão responsabilizados e cumprirão punições disciplinares”.
Ainda conforme a reportagem, os militares sob investigação receberam formulários para apresentar suas defesas, enquanto diligências adicionais são conduzidas para apurar, responsabilizar, punir e recuperar as armas desaparecidas. A expectativa do Exército é que as ações e punições disciplinares ocorram em breve.
No comunicado divulgado na última sexta-feira (13/10), o Exército informou o furto de 13 metralhadoras calibre .50 e 8 metralhadoras de calibre 7.62 durante uma inspeção realizada em 10 de outubro no Arsenal de Guerra em Barueri. Essas armas são conhecidas por seu poder de fogo e alcance, capazes de derrubar até aeronaves.
Parte das armas furtadas teriam sido oferecidas ao Comando Vermelho (CV), a maior facção criminosa com sede no estado do Rio de Janeiro. O grupo que furtou 21 armas na última quarta-feira (11/10) pediu R$ 180 mil por cada metralhadora calibre .50.
Fonte: 247