A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou hoje pela manhã (24/03) um conjunto de joias e armas presenteadas pelo governo da Arábia Saudita. O que aconteceu Joias foram entregues à Caixa Econômica Federal em Brasília. O conjunto inclui relógio, caneta, anel, abotoaduras e um masbaha (tipo de rosário tradicional da religião islâmica), todos da marca suíça Chopard. Advogados do ex-presidente também entregaram armas na sede da PF para o setor de polícia administrativa. A PF disse que recebeu “as armas presenteadas pelos Emirados Árabes Unidos à autoridade em viagem ao país” e que elas “serão periciadas, acauteladas e permanecerão à disposição do TCU (Tribunal de Contas da União.
Também descreveu os armamentos como um fuzil da marca Caracol, modelo CAR 816, calibre 5,56, e uma pistola da mesma marca, modelo 1911, calibre 9x19mm). TCU determinou que ex-presidente não poderia ficar com joias. Em decisão do último dia 15, o ministro Bruno Dantas afirmou que, para ser considerado patrimônio privado do presidente, o item teria de ser “de uso personalíssimo” e de baixo valor, o que não é o caso.
Bolsonaro disse que entregaria itens “com dor no coração”. Em entrevista à RecordTV, ele também afirmou que nunca teve intenção de “sumir com o material”. Itens entraram ilegalmente no país com comitiva do ex-ministro Bento Albuquerque. Um outro conjunto de joias, com colar, brincos e relógio, avaliado em R$ 16,5 milhões, foi retido pela Receita Federal.