A estatal reduziu o preço da molécula de gás natural em cerca de 14%, motivada pela queda internacional do petróleo e a desvalorização do dólar. Essa medida impacta diretamente o fornecimento às distribuidoras federais, com efeitos potenciais nas tarifas residenciais e industriais.
O preço final do gás natural que chega ao consumidor não depende só do praticado às distribuidoras, mas também do custo do transporte, do portfólio de suprimento de cada distribuidora, suas margens, além de tributos federais e estaduais.
Bahia — Acelen e GLP
Na Bahia, a distribuição do GLP é feita pela Acelen, que segue uma política própria de preços desvinculada diretamente da Petrobras.
Em 1º de junho de 2025, a Acelen aplicou uma redução de 5,5% no preço do GLP vendido às distribuidoras da Bahia.
Após isso, em julho de 2025, houve uma nova pequena queda de 2,1% no preço repassado às distribuidoras.
Esses ajustes reforçam que a política de preços da Acelen observa, de forma técnica, as variações no custo internacional do petróleo, na cotação do dólar e nos custos logísticos – como frete.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulga mensalmente os preços consolidados do GLP ao consumidor em todos os estados, incluindo a Bahia. De acordo com o relatório mais recente, o preço médio por botijão de 13 kg na Bahia caiu de cerca de R$ 121,36 em maio de 2025 para R$ 116,98 em junho de 2025 – um reflexo da combinação de ajustes da Acelen e da redução das margens.
Apesar da Petrobras ter reduzido os preços da molécula de gás natural em cerca de 14%, essa mudança não se aplica diretamente ao GLP na Bahia, cuja política de preços é definida pela Acelen. Acplicou‑se uma redução de 5,5% em junho de 2025, seguida de uma outra de 2,1% em julho para distribuidoras. O repasse ao consumidor final está parcialmente refletido no preço médio caindo de R$ 121,36 para R$ 116,98 em junho, segundo dados da ANP.