Roubo de joias com ligação à realeza brasileira choca o mundo no Museu do Louvre
Um dos maiores e mais audaciosos roubos da história recente da França foi registrado na madrugada deste domingo (19/10), no Museu do Louvre, em Paris. Joias de valor econômico e histórico incalculáveis foram furtadas do acervo da instituição, em um crime que tem causado perplexidade internacional. Entre os objetos levados, estavam peças com ligação direta à realeza brasileira, o que acrescenta um componente de relevância cultural e simbólica ao episódio.

De acordo com informações preliminares divulgadas pela polícia francesa, os criminosos agiram com extrema precisão e planejamento. As joias estavam guardadas em uma sala de segurança reforçada, dedicada a exposições temporárias sobre as relações entre as monarquias europeias e latino-americanas do século XIX. Entre os itens furtados, constavam diademas, colares e broches pertencentes à Imperatriz Teresa Cristina, esposa de Dom Pedro II, além de adornos que integraram o tesouro pessoal da Princesa Isabel, símbolos importantes do Império do Brasil.
Especialistas apontam que essas peças não possuem apenas valor material — estimado em milhões de euros —, mas representam parte essencial da memória da monarquia brasileira, com relevância artística, cultural e histórica incomparável. Muitos dos objetos haviam sido emprestados temporariamente ao Louvre pelo Museu Imperial de Petrópolis (RJ), como parte de um intercâmbio cultural entre Brasil e França.
As autoridades francesas trabalham com a hipótese de que o crime tenha sido planejado por uma quadrilha internacional especializada em arte, que pode ter contado com informações privilegiadas sobre a rotina de segurança do museu. A polícia de Paris informou que o sistema de alarme foi desativado poucos minutos antes da ação, sugerindo envolvimento interno.
O governo brasileiro, por meio do Ministério da Cultura e do Itamaraty, manifestou “profunda consternação” e ofereceu colaboração imediata nas investigações. Em nota oficial, o Museu Imperial declarou que “as joias furtadas são insubstituíveis e representam um elo entre o Brasil e sua história imperial, sendo parte viva da identidade nacional”.
O Museu do Louvre, que abriga algumas das obras mais valiosas do mundo, como a Mona Lisa, permanece fechado ao público nesta segunda-feira para perícia e reforço da segurança. As autoridades francesas prometeram uma investigação rigorosa e internacional para recuperar o tesouro perdido, que, além de sua beleza, carrega a herança e o brilho da antiga realeza brasileira.