Um rapaz de 22 anos morreu no Tocantins na madrugada de segunda-feira (10), o mesmo dia em que receberia o alvará de soltura após ter ficado preso durante um ano e provado sua inocência.
Briner César Bittencourt vinha reclamando de dor durante dias e, segundo a família, não obteve atendimento médico. O jovem foi preso em outubro de 2021, depois que policiais entraram na casa em que ele alugava um quarto, por meio de uma denúncia anônima.
Foi encontrada, nos fundos da residência, uma estufa com maconha. Briner, porém, não tinha relação com a droga, o que o próprio responsável pela estrutura afirmou, de acordo com a família da vítima.
“Ele não precisava ter sido detido. Era uma pessoa inocente e boa, não apresentava riscos à sociedade”, afirmou a irmã de Briner, Belyza Bittencourt, ao Balanço Geral.
O jovem teria se queixado de dores ao longo de dez dias e, no domingo (9/10), foi levado a uma unidade de saúde, onde morreu. Segundo a família, os parentes só foram avisados sobre a morte porque nem sabiam que ele havia estado doente.