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O triste fim de Dr. “Quinzinho”

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Outrora um político de referência, admirado e reconhecido por muitos como o futuro governador da Terra de Todos os Santos; Dr. Quinzinho, viu sua importância e prestígio drasticamente reduzido.

Muitos diriam: coisas da política! Efemeridade e, afinal, de quem se trata?

Também não cabe o raciocínio acima, pois muitos conhecem políticos que atravessam gerações sem entresilha com órgãos de Controle e Fiscalização. O atual prefeito de Porto Seguro respalda o que estou dizendo. Jânio, com mais de trinta anos na política, sempre com mandatos, nunca ficou inelegível nem teve Polícia Federal em sua porta.

Pois bem! Dr. Quinzinho, virava e rolava era assunto aqui no Jojô Notícias. Alguns ainda devem se lembrar. Nesta época o Dr. era um opositor ferrenho do clã Oliveira, especialmente à ex-prefeita Claudia Oliveira, em quem descarregou toda a sua emoção reprimida de “ter sido e não ser mais”. Não sei se entenderam!

“Raios… mas quem é esse Dr. Quinzinho”? É o filho de Joaquim? Não amigo, não é. “Então onde era o escritório ou o consultório dele”. Também, nunca teve.

O falastrão durante seu programa na rádio

O palrador Doutor Quinzinho foi idealizado pelo ex-Deputado Federal e seu tio, Uldurico Pinto,  famoso por tretas e armações com emendas no Orçamento da União, e nunca trabalhou. Tudo que acumulou em patrimônio e capital; parte viera do pai- grande fazendeiro à época -, outra parte do erário do município de Porto Seguro.

“Mas, como assim”? Vou explicar! Dr. Quinzinho foi o apelido carinhoso que seus correligionários definiram a época para ressaltar os 15% cobrado de comissão em todos os projetos ou empreendimentos que aqui se instalavam quando Quinzinho, opas… Dr. Quinzinho era o prefeito municipal. Quem quisesse bem, se não quisesse amém.

Foi assim com o relógio que a Rede Globo instalou para a contagem regressiva do aniversário dos 500 anos do Brasil. Não quis pagar o pedágio, leva seu relógio pro “raio que os parta”.

Foi desta forma que o prefeito mais jovem a ser eleito no país, fato destacado e muito comemorado pela família galinácea, edificou a sua fortuna.

O leitor atento perguntaria: “e o que aconteceu e aonde anda o Dr. Quinzinho”? Pois bem; continua rico, mas o prestígio político escafedeu-se.

O cinqüentão Quinzinho, afastado da política pela CGU (Controladoria Geral da União), na ocasião comandada pelo saudoso Valdir Pires, a quem traiu, quando resolveu se aliar ao grupo de Antonio Carlos Magalhães, há 21 anos, e a quem deve seu cabedal de oratória; tornou-se radialista, em sua própria emissora, após cansar-se de comemorar, todos esses anos, aniversários próprios, com bolos em metros, do tamanho da data comemorada, ocasião em que prometia ao povo trabalhador e honrado do bairro Baianão, que era candidato às eleições que se avizinhavam.

Nunca cumpriu a promessa e nem pode. São dezenas de processos julgados e ainda sem julgamento que, certamente, fará do falastrão um mero “mau pagador de promessas”.

O abastado Quinzinho, hoje, é o mais novo membro da confraria “Fraternos”, desfrutando dos rendimentos lhe proporcionados pelo áureo período como alcaide e, não fossem os microfones de seu desacreditado programa, estaria vivendo um isolamento monacal, de causar inveja ao personagem de Lima Barreto, Policarpo Quaresma.

Mesmo assim, Quinzinho ainda acredita que seu fim ainda não chegou, Enquanto houver fichas, insistirá nas apostas.

 

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