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STF adia julgamento após Bolsonaro aceitar depor presencialmente

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O presidente Jair Bolsonaro  informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (6) que pretende depor presencialmente no inquérito  que apura suposta interferência política na Polícia Federal  Até agora, Bolsonaro vinha pedindo permissão da Justiça para se manifestar por escrito.

A mudança de posicionamento foi informada ao Supremo pela Advocacia-Geral da União (AGU) e anunciada em plenário nesta quarta. Com isso, o STF adiou novamente o julgamento que definiria se Bolsonaro poderia, ou não, prestar depoimento por escrito nesse caso.

O presidente do STF, ministro Luiz Fux , chegou a colocar o tema em pauta. Logo em seguida, o atual relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes , informou a nova posição de Jair Bolsonaro, e informou que, com isso, terá de avaliar se o recurso da AGU contra o depoimento presencial ainda pode ser julgado.

Bolsonaro será ouvido no inquérito aberto a partir de denúncias feitas pelo ex-ministro Sérgio Moro  em 2019

As investigações foram retomadas em agosto  por determinação de Moraes.

A análise sobre o formato do depoimento de Bolsonaro teve início em outubro de 2020 com o voto do então relator, ministro Celso de Mello , que defendeu o depoimento presencial.

Foi a última sessão do então decano do STF antes da aposentadoria.

Por Informações: G1

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