Foi aberta a porteira nesta quinta-feira (4) para o troca-troca partidário, principalmente de vereadores que almejam uma nova casa para chamar de sua. Essa janela partidária foi uma alternativa encontrada pelos congressistas na última mini–reforma eleitoral para fazer uma espécie de leilão sobre qual o terreno mais fácil para garantir as reeleições. Os vereadores foram uma consequência dessa “esperteza”. E agora, como o direito os compete, farão essas mudanças sem muitos constrangimentos.
O
efeito será perceptível principalmente nas grandes
cidades, onde os diretórios são minimamente estruturados e a infidelidade
partidária poderia causar a perda dos mandatos. Ainda assim, essa dança das
cadeiras de 2020 será ligeiramente diferente. Sem coligações proporcionais, as
filiações vão obedecer ainda mais um pouco a lógica do cada um por si. Aqui, em Porto Seguro, a festa já começou;
principalmente para lideranças, pré-candidatas a vereador, que correm para
ocuparem espaços e se tornarem cabeças nas legendas que disputarão a eleição. Analistas
estimam que cerca de 10 vereadores estariam na
“berlinda” quanto à renovação dos mandatos.
No
entanto, não esperemos que tudo aconteça rápido. Como esse prazo se encerra em
4 de abril, algumas mobilizações vão acontecer nos bastidores e só devem vir a
público mais próximo da data-limite. Até isso é uma estratégia eleitoral que
pode ser decisiva para as urnas. Quanto menor o espaço de tempo para que os
adversários se reestruturem, maior o risco dessas novas filiações lograrem
êxito. Tanto do ponto de vista dos detentores de mandato quanto da perspectiva
dos partidos políticos que tendam a ser inflados.
Considerada uma das eleições mais
difíceis do país; na Casa Legislativa de Porto Seguro, em 2021, certamente
teremos muitas novidades. Aqueles que já detêm o mandato, e tentam novamente,
saberão, nas urnas, se corresponderam às expectativas do eleitorado. Grande
parte destes estão no aguardo de orientação e da articulação do grupo da
prefeita Cláudia Oliveira, para decidirem seus destinos.
Os calouros e até mesmo aqueles que já sentaram na cadeira ou “bateram na trave”, em eleições anteriores, precisam conhecer a nova legislação para definirem em que partido filiar-se e avaliar, criteriosamente, com quem irão disputar a vaga na legenda escolhida; o fantasma da “escadinha” para eleger outros candidatos, mesmo que nesse sentido, os tempos sejam outros, ainda existe.
Por Informações: Bahia Notícias