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Guardas Municipais cumprem paralisação e realizam protestos em Porto Seguro

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A Guarda Municipal de Porto Seguro realizou na manhã desta quinta-feira, 09/11, uma paralisação de advertência, conforme deliberação da assembléia da categoria, realizada em dezembro de 2019. Naquela ocasião foram cobradas pautas em atraso acertadas entre o efetivo e a administração, registradas em ata de 2016, como pagamento dos dias trabalhados na copa, melhor aparelhamento com viaturas e coletes balísticos, lembrando que o risco é corrente nesta profissão, custo de especialização e reciclagem para os trabalhadores, plano de carreira, registro e estatuto da Guarda Municipal, instalação de ouvidoria e corregedoria.

Nada disso foi encaminhado pela administração.

 “Estamos aguardando, até hoje, a resposta do Secretário de Trânsito e Serviços Públicos, Fabio Costa, que ficou de marcar uma reunião junto a prefeita”, explica uma das lideranças do movimento

 Os servidores afirmam que até os treinamentos e fardas estão sendo pagas pelos trabalhadores. A lei 13022, que trata do estatuto das guardas municipais em todo o país, não está sendo cumprida pelo município.

O movimento grevista denuncia também que as viaturas disponibilizadas para o órgão foram retiradas do pátio para local desconhecido. Hoje a guarda municipal possui só duas viaturas, dois veículos gol, um é locado , e outro doado pelo Fórum local.

Em reunião realizada em 23/12/2019, entre representantes da guarda e da administração municipal, e que estiveram presentes o Secretário de Serviços Públicos, Fábio Souza, o Superintendente da Guarda, Sansão e o Secretário de Relações Institucionais, Maurício Pedrosa (leia aqui) ficou decidido a formação de uma comissão que atuaria junto à prefeita para o encaminhamento das reivindicações. Nesta reunião foi sugerido pelo secretário Maurício Pedrosa, a data limite de 03/01/2020 para definição da situação da categoria. De acordo a direção do SINSPPOR, o secretário foi procurado na data determinada, ofícios foram enviados aos órgãos pertinentes, mas sem êxito e ignorados; o que levou a categoria promover a paralisação de hoje.

o efetivo da guarda do município gira em torno de 130 servidores, sendo 75 nas ruas e o restante em outros órgãos da administração. O movimento tem a adesão de cerca de 50% dos servidores, com uma tendência crescente, segundo os organizadores.     

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