O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (25) que a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 será oferecida no Brasil. A vacinação é indicada para idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer. Pasta também anunciou que intervalo da AstraZeneca e da Pfizer será antecipado de 12 para 8 semanas.
Veja o que se sabe:
- Data de início:doses devem ser enviadas aos estados a partir de 15 de setembro
- Público-alvo:idosos com mais de 70 anos e pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos)
- Vacinas usadas na dose de reforço:preferencialmente Pfizer, mas também poderão ser utilizadas as vacinas da AstraZeneca e Janssen
- Quem deve tomar (dos dois grupos):o reforço vale para quem tomou qualquer vacina usada na campanha de vacinação
A dose de reforço é indicada para os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses. No caso dos imunossuprimidos, eles devem esperar 28 dias após a segunda dose.
ENTENDA OS TERMOS: Terceira dose, reforço, esquema vacinal e passaporte
Os pacientes “imunossuprimidos” incluem por exemplo, pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetíveis a infecções.
A pasta informou que a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca.
Os países que aprovaram terceira dose da vacina
No Chile, pessoas com 55 anos ou mais que tomaram a CoronaVac antes de 31 de março irão receber uma nova dose da AstraZeneca. Pacientes imunodeprimidos receberão uma dose extra da Pfizer.
Também na América do Sul, o Uruguai começou a oferecer terceiras doses para aqueles que receberam a CoronaVac. A dose de reforço será da Pfizer, administrada ao menos 90 dias depois da segunda dose da vacina inicial.
O governo dos Estados Unidos afirmou que tem planos para ministrar uma terceira dose de vacina contra a Covid-19 no país a partir do dia 20 de setembrro . A dose de reforço será inicialmente dada aos profissionais da saúde, aos moradores de asilos geriátricos e pessoas mais velhas (esses foram os primeiros grupos que receberam as vacinas no fim de 2020 e começo de 2021).
Fonte: G1 Notícias