A votação, que estava prevista para às 4 da manhã de sábado (14/12), no horário de Brasília, foi decidida com 204 votos favoráveis e 96 contrários.
Para ser aprovado, o pedido precisava de pelo menos dois terços dos votos, o equivalente a 200 cadeiras parlamentares.
Com o impeachment aprovado, o presidente será afastado do exercício de seus poderes e quem assume de forma interina é o primeiro-ministro, Han Duck-Soo.
Agora, o processo será enviado para o Tribunal Constitucional, que tem até seis meses para decidir se destitui o presidente do cargo ou o reintegra.
Se a corte optar por remover Yoon do cargo, ou em caso de renúncia do presidente, uma nova eleição presidencial vai acontecer 60 dias após a decisão.
Após a votação, Yoon admitiu que irá “parar temporariamente por enquanto, mas a jornada para o futuro que tenho trilhado com o povo nos últimos dois anos não deve parar”.
“Não vou desistir”, disse ele em uma declaração compartilhada pelo gabinete presidencial do país. “Com todo o incentivo e apoio, farei o meu melhor até o último momento pela nação”, acrescentou.
O primeiro-ministro do país, Han Duck-soo, que atuará como presidente interino, disse aos repórteres “dedicarei toda a minha força e esforço à operação estável dos assuntos de Estado”.
Kang Sun-woo, legislador do Partido Democrata, disse à CNN que a “grande democracia da Coreia do Sul sobreviverá e renascerá” após o impeachment.
É a segunda vez em menos de uma década que um líder sul-coreano enfrenta um processo de impeachment no cargo. Em 2017, Park Geun-hye foi removida do cargo devido a um escândalo de corrupção envolvendo grandes empresas.
Fonte: CNN