Abandono de construção de creches em Porto Seguro vem sendo denunciado desde 2013

O sofrimento de mães e das famílias portossegurenses, no que diz respeito à educação, são renovados anualmente, especialmente em janeiro, quando pais e  mães dormem nas filas imensas, em busca de uma vaga para os filhos nas parcas creches do município. Um cenário humilhante e que retrata o desumano descaso em que o tema é tratado pela administração municipal de Porto Seguro.

Com promessa em palanque de solucionar a situação, a prefeita Cláudia Oliveira vem ludibriando a população desde 2013, quando se iniciou a construção desses equipamentos. Em maio de 2018, em matéria postada aqui no JoJô Notícias, o colunista Ramon Portela já denunciava esta situação (leia aqui).

Trata-se de uma atitude ostensiva e reiterada de desdém e de menosprezo pelas famílias carentes e necessitadas desses serviços. Temos conhecimento de três creches abandonadas: uma na Vila Parracho; outra no Bairro Paraguai e outra no distrito de Vera Cruz.

Afinal, qual é a bronca da prefeita com as mães e famílias de Porto Seguro? Porque impor esse sofrimento, anualmente, à essas guerreiras trabalhadoras? Qual a lógica em realizar mega eventos de réveillon, carnaval e São João Elétrico em detrimento e sacrifício de necessidades tão básicas?

A administração municipal permanece surda e muda diante das denúncias, desde 2013. A população exige respostas. São cidadãos que estão sendo vilipendiados. Enquanto isso, a propaganda oficial e institucional massifica o “canto da sereia”: “Porto Seguro; uma  cidade pra viver e ser feliz!”.

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