A prefeita de Porto Seguro Cláudia Oliveira anunciou na sexta-feira passada, 10/07, em live nas redes sociais, a edição de decreto que prevê a reabertura das barracas de praias, hotéis, pousadas e restaurantes a partir do dia 15/07 (quarta-feira), com restrições, obviamente.
Segundo Cláudia, a decisão foi tomada após reunião com profissionais da saúde, segurança e do turismo local. Os estabelecimentos deverão seguir protocolos de saúde, tais como: manter a capacidade reduzida a 50%, disponibilizar álcool em gel aos clientes, entre outras medidas estabelecidas no decreto
A reabertura desses estabelecimentos foram alvos constantes de cobranças do setor que, há mais de 90 dias, estão com suas atividades paralisadas. Entretanto, paralelamente a essas cobranças, constam também manifestações de empresários, comerciantes e diversos segmentos da sociedade civil, para que fosse implementada a instalação de novos leitos de UTIs prometidos pelo governo do Estado e a gestora municipal, desde o início da pandemia. Os leitos não foram instalados.
Existe uma obra no Hospital Neurocor que, de acordo a administração municipal, é para a instalação desses leitos, mas sem definição do prazo de entrega.
Entre os moradores de Porto Seguro, instalou-se grande apreensão e temor do que possa vir acontecer com essa flexibilização. A própria administração demonstra insegurança, pois, há uma semana para o decreto entrar em vigor, foi publicado um novo decreto estabelecendo o “toque de recolher”, que findará, exatamente na data em que inicia a reabertura das atividades referidas acima.
De acordo o último boletim da Secretaria de Saúde do município de Porto Seguro, divulgado neste domingo, 12/07, são 864 casos confirmados, 552 recuperados, 282 isolamento respiratório, 18 internados e 12 óbitos, Dos dez leitos de UTIs disponíveis, todos estão ocupados.
Veja parte do decreto que versa sobre as barracas de praias abaixo: