O “Pedrão”, “São João Elétrico” e o “Tonhão”, festas juninas que acontecem em Eunapolis, Porto Seguro e Sta. Cruz Cabrália, respectivamente, foram cancelados, de acordo comunicados divulgados pelas assessorias de imprensa dessas prefeituras, e postados nas mídias,
Essas festas, além de participarem do calendário nacional de eventos juninos na Bahia e no Brasil, eram marcas registradas dos governos do casal e irmão “fraternos”.
Em Eunápolis, o “Pedrão”, acontece desde 2007, no inicio do primeiro mandato do atual prefeito, Robério Oliveira. Em Porto Seguro, desde 2013, no inicio do mandato da prefeita Claudia Oliveira, e Cabrália, teve sua primeira edição no ano passado, com o estreante Agnelo Souza.
As opiniões referentes ao cancelamento das festas são divergentes, Uns consideram a medida acertada, outros vêm um grande equívoco na decisão.
O fato é que essas festas eram realmente grandiosas, movimentavam, incontestavelmente, as economias regionais, mas desde a primeira edição do “Pedrão”, em Eunapolis, à exceção do “Tonhão de Cabrália, são alvos freqüentes de denúncias e investigações, pelo Ministério Público de desvios de verbas, licitações direcionadas, superfaturamentos e uma gama de irregularidades que favoreciam empresas e grupos alinhados com essas administrações.
As justificativas para os cancelamentos das festas parecem ter sido redigidas pela mesma pessoa, tamanha a semelhança das motivações, e vão desde uma espécie de “mea culpa”, reconhecendo o estado precário das ruas e das estradas vicinais dos municípios; assim como a enorme deficiência dos serviços de saúde e educação.
As alegações apontam a greve dos caminhoneiros, que provocaram desabastecimento, a grave crise político/econômica que o país atravessa e se completa responsabilizando também, o administrador da “Embasa Celestial”, São Pedro, pelas fortes chuvas liberadas nos últimos dias.
Sobrou até pro santo homenageado!
Parece que o circo começa a ser desmontado, falta agora o “pão”, marca registrada do “império Oliveira”, caracterizado pelo empreguismo e aliciamento de parte da sociedade, silenciando-as e tornando-as reféns de irregularidades e capciosa administração.
Importância:
Essas festas trazem dividendos para os municípios, diminuem a sazonalidade, movimentam a economia com geração de empregos, incrementam o comércio e impulsionam a arrecadação pública
Quem ganha?
A justiça, a polícia federal e o município num todo
Quem perde?
Comerciantes, ambulantes, trabalhadores autônomos
Os três bandidos estão sendo vigiados pelo MPU e assim não tem como superfaturar as festas, então já que não vão colocar nada nos bolsos, é melhor não fazer.