Um país de luto: Brasil atinge a nefasta marca de 500 mil mortes por Covid-19

O Brasil alcançou neste sábado, (19/06) a trágica marca de 500 mil mortes pela Covid-19. Um número impensável e pouco imaginado que isso seria possível.

Quando o ex-Ministro da Saúde Luís Henrique Mandetta, no início da pandemia, previa que, se o governo Bolsonaro não tomasse as medidas recomendadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como uso de máscaras, distanciamento social e higienização, o Brasil poderia ter 500 mil mortes pela infecção do vírus. O ministro foi demitido e demonizado pelos seus apoiadores.

Hoje a marca é real. Atingimos a absurda marca projetada pelo ex-ministro e não podemos considerar isso normal. Somente nos últimos 51 dias foram 100 mil mortes pelo vírus, e o país, que já detém a 2ª marca em número de mortes no mundo, se aproxima dos EUA e pode ultrapassá-lo, assumindo o 1º lugar, em questão de meses.

Enquanto permanecer essa discussão ultrapassada e o discurso aos avessos do presidente, em defesa de tratamento com medicamentos de comprovada ineficácia, as perdas não cessarão. É como se a ciência coubesse numa caixa negacionista.

Sem dúvidas, essa marca é consequência da “rachadinha” entre o tratamento precoce e as vacinas. As formas como o governo enfrentou a pandemia é a maior responsável pela tragédia humana que vivenciamos no país.

A prosopopéica citação do alto número de recuperados é mais outra falácia e presepada do governo e dos defensores do tratamento precoce. Desde o início da pandemia a ciência previa que apenas 1% dos infectados desenvolveriam a forma mais grave da doença, Portanto, uma conversa fiada; pra boi dormir. Uma desculpa vergonhosa e afrontosa para os brasileiros para explicar a fracassada teoria do tratamento precoce e da “imunidade de rebanho”.

Não são apenas números; são vidas perdidas; sonhos interrompidos. Esses números não se apagam e não prescrevem. A sociedade brasileira precisa identificar os responsáveis e puni-los.

O JoJô Notícias lamenta o número de mortes e se solidariza com as famílias, parentes e amigos dos mais de 500 mil mortos nessa tragédia sanitária que abalou o mundo inteiro, especialmente os brasileiros.

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