População de Trancoso cobra obras prometidas e realiza manifestação nesta terça exigindo respeito, em Porto Seguro

Revoltados com o abandono e o desrespeito das autoridades municipais, principalmente com a prefeita derrotada nas urnas, na última eleição, a população da periferia de Trancoso- Porto Seguro resolveu nesta terça-feira (15/12) fechar a entrada de Trancoso, num protesto pacífico que tem com o objetivo de sensibilizar as autoridades e mobilizar a população pro descaso que vem acontecendo com as vias públicas e de acesso ao município.

Segundo os organizadores da manifestação, dias antes das eleições, a administração municipal, numa manobra torpe e eleitoreira, deslocou diversas máquinas e caçambas para o distrito com o aparente propósito de qualificar as ruas, promover limpeza e realizar “tapa-buracos”. Após o resultado desfavorável nas urnas, de imediato, a administração municipal recolheu todos os equipamentos, em represália à decisão do eleitor, que reprovou, de forma incontestável, sua administração, impondo-lhe derrota acachapante no belo distrito.

A decisão de cunho notoriamente persecutória, revela, por si só, as causas que levaram o grupo de Cláudia Oliveira à esmagadora derrota sofrida em todo município.

Uma administração que sempre priorizou as obras e eventos que trouxessem retorno político/financeiro ao seu grupo; abandonou a saúde; educação e intervenções essenciais de infraestrutura. A nefasta opção por “pão e circo” para os súditos, certamente teria o seu prazo de validade limitado.

Em seus últimos dias de agonia, espalhou placas de obras por toda a cidade, vem realizando eventos culturais como exposições, pintura de murais públicos em escolas, decorações natalinas em locais inimagináveis; tudo numa correria espantosa, numa demonstração clara e óbvia de “torrar” os recursos dos Fundos Municipais, à revelia dos conselheiros, disponíveis nas secretarias pertinentes. Um verdadeiro descalabro.

Não têm dinheiro para pagarem os salários justos dos contratados dispensados na pandemia; para reformarem as escolas; para repararem as ruas, mas sobra para obras de araque que duvidamos que saiam do papel. Não há tempo pra mais nada. Passaram 7 anos e ½ se sustentando com São João Elétrico e réveillons (seis meses foram investigado pelo MPF e PF), tapeando com um asfalto sonrisal e empregando apaniguados insatisfeitos e potenciais delatores. Contudo, a fatura chegou! A população reconheceu o engodo e a farsa política em que se meteram e deu a resposta nas urnas.

Agora, além do ostracismo e do purgatório político, terão que conviver com as batalhas jurídicas inevitáveis, decorrentes dos ilícitos e improbidades praticadas como os identificados nas operações fraternos e gênesis. Acabou o império; são simples mortais e assim serão tratados doravante.

O inferno astral, por enquanto, são algumas labaredas.

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