Governo do estado realiza cadastramento de artesãos em Porto Seguro e região

“As pessoa têm que trazer as peças, fotos e vídeos, e passar por uma espécie de “curadoria” fortíssima para serem cadastradas” afirmou Luciana.

Comandado pela Coordenadora de Fomento ao Artesanato do governo do estado da Bahia, Sra. Luciana Embilina, os artesãos e artesãs da região da “Costa do Descobrimento”, terão até o dia 24 deste mês de maio para atualizarem seu cadastro ou requererem uma nova inscrição.

O serviço de recadastramento que se iniciou no sábado, 19/05 no Centro de Cultura de Porto Seguro, se estenderá até o dia 24/05, com atendimentos in-loco, nos distritos de Arraia D’ajuda, Trancoso, Coroa Vermelha, e também nos municípios de Cabrália e Belmonte.

Segundo Luciana, o objetivo do cadastramento, que faz parte das políticas públicas do governo baiano, de empoderar atores e atrizes deste setor, é potencializar a produção artesanal da nossa  região.

A Coordenadora enumerou os benefícios advindos com a posse da carteira nacional de artesão como:

-Isenção do ICMS

-Extração e manejo de matérias-primas de origem natural

-Adquirir o direito de expor o produto nas lojas do estado e em espaços de comercialização

-Participar de feiras nacionais e internacionais

-Financiamentos bancários para produção, em alguns estados, dentre outros.

Na entrevista ao Jojô Notícias, a coordenadora relatou que para estar apto ao credenciamento, além da documentação pessoal e de atestados pertinentes, o profissional passa por uma avaliação, efetuada por pessoas treinadas e capacitadas para até, num diálogo, identificar antes, durante e depois o caráter artesanal do trabalho.

“As pessoa têm que trazer as peças, fotos e vídeos, e passar por uma espécie de “curadoria” fortíssima para serem cadastradas” afirmou Luciana.

“É preciso respeitar os critérios da base conceitual do artesanato brasileiro, composto de diversas tipologias e técnicas que consideram, principalmente, as características históricas, tradicionais e culturais de um povo”, definiu a coordenadora.

 

As expectativas são de cadastrar cerca de 300 (trezentos) artesãos e artesãs. Número, que segundo a coordenadora, em função das dificuldades de acessibilidade do governo e dos próprios artesãos, não suprirá a forte demanda da região, já prevendo ações semelhantes num futuro próximo.

Finalizando, a coordenadora agradeceu a parceria com a Superintendência de Ação social de Porto Seguro e de Belmonte, às lideranças e artesãos da região e, em especial, a Mirian Silva, a quem se referiu como uma amante das iniciativas da economia solidária, agitadora cultural e grande promotora da igualdade racial em todo o estado da Bahia. Chamou também a atenção da sociedade local para se espelharem em estados como Pernambuco, Alagoas, onde os habitantes locais, o público interno, consomem o artesanato produzido; o que não ocorre na Bahia.

“Assim como as músicas do axé, nosso povo tem que levar o artesanato também para o âmago de suas casas, de seus lares”, concluiu Luciana Embilina.

*Maiores informações entrar em contato: (71) 3116-6106 e 6107

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