Vereadores dizem que não estão sendo atendidos pelo secretário de Obras

Em reta final de mandato e faltando menos de um mês para as eleições municipais, praticamente todos vereadores aproveitaram o pequeno expediente da sessão da Câmara Municipal de Porto Seguro, desta quinta-feira, 22 de outubro, para expor suas posições partidárias, sendo que alguns deles cobraram da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, às conclusões de diversas obras.

Nesse sentido, o vereador Renivaldo Braz Correia Filho, conhecido como Cacique Renivaldo, disse que o secretário de Obras, Jonathas Cavali, sequer atende seus telefonemas. “Eu não venho pedir nada para mim, mas preciso de pelo menos um esclarecimento dele, para que eu possa dar uma resposta às comunidades (Itaporanga). Ele não está atendendo os vereadores”, considerou em sua fala.

Quem também disse que não vem sendo atendido pelo secretário Jonathas, foi o vereador Hélio Navegantes. “Venho gravando vídeos e enviando. Ele não atende minhas ligações; e é o nosso trabalho, o de fiscalizar os locais que começaram e não terminaram as obras”, explica o edil.

Mesmo fazendo elogios a Gestão Municipal, o vereador Evanildo Santos Lage, o Van Van, fez cobranças à Secretaria de Obras, principalmente em relação ao calçamento de diversas obras não finalizadas entre Vale Verde e Arraial d’Ajuda. “Esperamos uma resposta, para sabermos, pelo menos, se a Secretaria já notificou as empresas”, ressaltou.

Todos os vereadores da bancada governista elogiaram a Administração Municipal quanto às obras que estão sendo realizadas no município, caso dos vereadores Abimael Ferraz Gomez (Bibi), Aparecido Vieira (Cido), Wilson dos Santos Machado, Lázaro Souza Lopes, Kempes Neville (Bolinha) e Élio Brasil.

A presidente da Casa, Ariana Prates, foi contundente em dizer que “Porto Seguro não é só asfalto”, e citando Pindorama como exemplo de um distrito que recebeu calçamento, creches, postos de Saúde, enfim, uma série de melhorias, no período do governo Jânio Natal, e que aos poucos, ao longo de outras gestões, ficou esquecida e abandonada.

A presidente também cobrou dos pares, atitude diante da publicação de um contrato sem licitação, ou seja, de inexigibilidade, por parte do Executivo Municipal, num valor exorbitante (R$6,4 milhões), num final de mandato, para manuseio de resíduos sólidos no aterro sanitário (lixão) que ficou abandonado durante oito anos.

Nossa reportagem entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, para que o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Jonathas Cavali, se posicione sobre o assunto, mas não recebemos resposta até a postagem dessa matéria.

O Jojô Notícias deixa o espaço aberto para caso ele queira se explicar.

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