Em mais uma tentativa de garantir sua disputa nas eleições municipais deste ano (2020), o ex-prefeito e pretenso pré-candidato a prefeito de Porto Seguro, Ubaldino Júnior, teve o seu pedido de anulação de decisão do TCU negado pelo TRF-1, o que definitivamente, enterra seu desejo de ser candidato, confirmando sua inelegibilidade.
Ubaldino teria contestado no TRF-i (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), decisão anterior do TCU que impedia sua candidatura a prefeito da cidade, por ter tido suas contas rejeitadas em períodos anteriores, e resolveu entrar com um pedido de anulação da decisão do TCU, alegando irregularidades no processo do TCU, como cerceamento de defesa e presunção de inocência.
O TRF-1, através do Desembargador, Daniel Paes Ribeiro, negou o recurso nesta sexta-feira (11/09) e manteve a condenação do Tribunal, que além de torná-lo inelegível, obriga-o ao pagamento de multas e ao recolhimento de valores aos cofres públicos de montante não declarado na decisão do desembargador.
Portanto, em razão do acórdão do Tribunal, Ubaldino Jr. fica inelegível e o nome a ser lançado na convenção do partido (PROS), em 16/09, deverá ser o do sobrinho e deputado federal Uldurico Júnior.
Nos bastidores, políticos e analistas avaliam que a costura para se efetivar a aliança com o grupo “fraternos”, na região, foi inteiramente articulada pelo pai do futuro pré-candidato do PROS, Uldurico Pinto, que a idealizou, já pensando na candidatura do filho, por ter ciência que a candidatura de Ubaldino, não venceria a resistência dos tribunais.
Para o eleitor pouca coisa muda, a saída de Ubaldino e a entrada de Uldurico Júnior na “aliança coronavírus, sustenta o propósito eleitoreiro da união e reafirma a sanha pelo poder a qualquer custo, com uma chapa estigmatizada, no passado e no presente, por um histórico de corrupção, investigações policiais e judiciais e um apelo popular conhecido e repetido em outras disputas, cujo desfecho desastroso todos conhecem.