STJ derruba manobra do Clã Oliveira para retornar ao poder.
Em mais uma tentativa desesperada do clã Oliveira em retornar ao poder, protocolando ações em cima de ações, em diversas instâncias da justiça, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) reiterou o caráter de tratamento como “quadrilha ou bando” nos fatos denunciados pelo Ministério Público Federal e a Policia Federal, de desvios e fraudes nas cidades de Eunápolis, Porto Seguro e Sta. Cruz Cabralia, na “Costa do Descobrimento”, denominado como “ciranda da propina”, no âmbito da operação “fraternos”
O caso envolvendo os três prefeitos dessas cidades, sendo um casal e o outro irmão da mulher do casal, ganhou repercussão nacional, com reflexos extremamente negativos na imagem da cidade considerada um dos maiores destinos turístico nacional e internacional da atualidade.
O recurso implantado para o retorno ao poder vem ocorrendo deste a data do afastamento do trio em 06/11/2017, sem o menor resultado.
Foram diversos habeas-corpus, agravos de regimento, e outros apelos judiciais cabíveis; Todos rechaçados pelo ministro relator do caso, Ribeiro Dantas, que tem demonstrado óbvia imparcialidade, e raro conhecimento jurídico em suas decisões.
Vale lembrar que, em grande aflição, o casal Oliveira tentou mudar a instancia de julgamento dos processos, para se livrar do ministro relator, Ribeiro Dantas. A manobra consistiu em protocolar um novo pedido de “Agravo regimental” no TRF3, para fugir do relator original do processo, ministro Ribeiro Dantas mas viu frustradas suas iniciativas na coerência do STJ, que retornou o pedido de “Agravo” para ser examinado pelo TRF1 onde está lotado o brilhante relator, Ribeiro Dantas.
Na minha humilde avaliação, o que percebo é que, o casal já não luta mais pelo retorno ao poder, mas, diante dos fatos, para se livrar da cadeia e das medidas cautelares já estabelecidas pela Juíza Rogéria Maria Castro Debelli, como o uso de tornozeleiras eletrônicas, para compensar a rejeição do pedido de prisão dos mesmos.
Portanto, caros leitores, os rumores de volta do casal é pura especulação, e mera tentativa de desviar o foco das investigações.
Só conheço marcação de datas para cerimônias de casamento, batizados e outros eventos festivos. Para assentar no poder novamente, a justiça não determina datas, tem que ser julgado e deferido.
O que se lamenta é que, mesmo com a resistência e a insistência da justiça em apontar e apurar os fatos, a câmara de vereadores do municipio, silencia e se recusa a investigar a situação, renunciando ao papel de fiscalizadores que lhes foram concedidos.