Muito se fala do brilhante prefeito de Colatina, Sérgio Meneguelli e, por mais que se comente positivamente sobre o prefeito, ainda é pouco para reverenciar o excelente trabalho e exemplo de caráter e humildade do jovem prefeito capixaba.
Um prefeito que usa a bicicleta como meio de transporte, encara com naturalidade a colaboração em atividades simples como plantio de canteiros, limpeza e pintura de órgãos públicos, além de desempenhar e honrar, com responsabilidade e lisura o cargo que lhe foi confiado, merece o respeito e admiração, não só do povo colatinense, mas de todos os brasileiros carentes e necessitados de agentes políticos com essa postura.
Entretanto, quando as pessoas reivindicam e cobram a presença de políticos como o Serginho para seus municípios, sinto-me compelido e obrigado a esclarecer que: maior que Serginho é o povo colatinense que teve a lucidez e a coragem de escolhê-lo como seu maior e principal mandatário.
É como diz o dito popular: “quem faz o patrão é o empregado”. Quem precisa mudar é o povo. Este sim; precisa aprimorar suas escolhas.
Jamais teremos um prefeito sóbrio e ciente de suas atribuições, enquanto prevalecer a cultura de favores, do emprego, do favorecimento e das vantagens preconizadas pela “lei do Gérson”. È urgente e necessário nos divorciarmos desses costumes. Essa prática afasta os “meneguellis da diputa.
É triste e frustrante perceber que, com raras exceções (Roni Guerra, Chico Cancela e Luigi Rotunno) nos debates políticos e, aparentemente, na preferência do povo de Porto Seguro, o foco seja as pré-candidaturas de ex-prefeitos afastados e desgastados pela prática de corrupção, de vice-prefeito indiciado em operações fraudulentas e, o mais sombrio; o obcecado propósito da prefeita indiciada e investigada por corrupção, Cláudia Oliveira, em fazer seu sucessor para a prefeitura de Porto Seguro.
Um verdadeiro descalabro arquitetado pelo próprio povo, que acredita que escolherá o “menos pior”, sem renunciar às práticas nefastas dos favores, que o condenará ao próprio martírio, especialmente a população mais vulnerável, por mais quatro verões, sem lugar ao sol.
O modelo administrativo implantado pelas administrações fraternas na Costa do Descobrimento, que propicia a formação de feudos e castas sociais e ilude boa parte da sociedade formadora de opinião, se sustenta em inúmeras nomeações, acomodação de apaniguados e rebeldes na administração, mega eventos superfaturados, maquiagem de obras de infaestrutura, como pavimentação; tende a se manter. haja vista as manifestações e comentários recorrentes nos bares e praças da terra mãe do Brasil.
Uma prefeita afastada por seis meses pelo MPF, por suspeitas de corrupção diversas (fraudes em licitação, desvio de dinheiro público, associação criminosa, formação de quadrilha) e que até hoje enfrenta medidas restritivas severas, como apreensão do passaporte, que a impede de viajar para o exterior, para participar de eventos e painéis, tão importantes para a divulgação do destino turístico de Porto Seguro, não deveria ter a importância e legitimidade num sério processo de sucessão municipal. E para aqueles que defendem a prefeita, apregoando sua inocência; vale lembrar que a gestora não foi inocentada de nada, apenas se beneficia da morosidade e lentidão da justiça que com a infinidade de recursos, liminares, agravos e o escambau, favorecem os poderosos e endinheirados a permanecerem em seus cargos, com as mesmas práticas.
Desta maneira, ainda “sem lenço e sem documento”, caminhamos para mais uma eleição municipal em Porto Seguro. Até a data das filiações partidárias, que acontecerão em abril, viveremos essa angústia. Esperamos que o breve período de campanha eleitoral, os comícios e o aprofundamento dos debates, despertem corações e mentes na definição do novo mandatário.
Porto Seguro merece farinha melhor!!