Senado aprova inclusão do ensino de cidadania e de combate à corrupção no currículo escolar

O SENADO APROVOU A INCLUSÃO DA CIDADANIA, ÉTICA E COMBATE À CORRUPÇÃO NO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

A PROPOSTA FOI APROVADA DE FORMA TERMINATIVA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E DEVE SEGUIR DIRETAMENTE PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

O projeto insere na Lei de Diretrizes e Bases da Educação temas como: formação ética voltada ao exercício da cidadania, controle de gastos públicos, e zelo pela coisa pública, além de práticas educativas sobre causas e meios de enfrentamento da corrupção. O conteúdo será oferecido aos alunos da educação básica, formada pelos ensinos fundamental e médio. Para o autor da proposta, senador Flávio Arns, do Podemos do Paraná, o contato precoce com esses conceitos favorece que os aprendizados sejam incorporados na vida do aluno.

Como é bonito a gente ver uma pessoa que achou dinheiro na rua e vai devolver! O troco, se está adequado ou errado; tantas coisas para a vida. Mas é um valor permanente, que deve constituir um conteúdo da educação escolar, para que o futuro possa ser melhor, junto com esses valores inseridos nessa idade, quando têm uma repercussão muito maior.

Para o projeto, Arns se inspirou nas “Novas Medidas contra a Corrupção” difundidas pela Transparência Internacional Brasil, com base na Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção. Ele reforçou que se trata da criação de uma nova mentalidade, a ser difundida desde os anos escolares.

Na questão ética, de corrupção, de aplicação de recursos, esses são ensinamentos que têm que vir de lá. Os conteúdos, esse debate, essa discussão, a preparação de materiais adequados, também vêm desde a infância, não é? São conhecimentos, pelo menos alertas que vão acompanhar o cidadão no decorrer da vida.

A relatora foi a senadora Zenaide Maia, do PROS do Rio Grande do Norte. Para ela, o desenvolvimento de habilidades éticas pode dar às novas gerações as ferramentas para identificar os indícios de uma cultura a ser superada, não somente na esfera política, mas também no das pequenas ações do cotidiano. A matéria segue para análise da Câmara dos Deputados.

Fonte: Rádio Senado, Marcella Cunha

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