Sem poder sair do país, Crivela é indicado por Bolsonaro a embaixador na África do Sul

O bispo e sobrinho do líder máximo da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, teve o seu nome enviado para consulta, ao Governo da África do sul, para ocupar o cargo de Embaixador Brasileiro neste país.

O gesto do Governo Brasileiro, segundo analistas, tem o objetivo de aplacar as críticas e revolta do líder da IURD e de membros do alto escalão, que vinham tendo grandes dificuldades em manter seus templos nesses países africanos, em função de graves e reiteradas denúncias de corrupção, remessa ilegal de dinheiro e comportamento inadequado, e cobravam ação mais enérgica da diplomacia brasileira, principalmente em Angola, onde foram deportados mais de 30 fiéis da igreja

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O bispo Marcelo Crivela, indicado para ocupar o cargo de Embaixador, foi derrotado recentemente nas eleições municipais da cidade do Rio de Janeiro, quando obteve o apoio explícito do Presidente Bolsonaro para sua reeleição, mas esbarrou na rejeição popular provocada por uma enxurrada de denúncias, amplamente divulgadas pelos veículos de comunicação. Crivela chegou a ser preso, após ser denunciado pelo MPE, mas teve sua prisão transformada em prisão domiciliar, e seu passaporte continua retido pela Polícia Federal, o que o impede de sair do país.

Mesmo tendo seu nome aprovado pelo governo Sul Africano, Crivela terá que ser sabatinado pelo senado federal que dará a decisão final sobre sua indicação.

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