Sem apoio popular, “fraternos” usam as mídias para induzir Câmara a erro histórico

A Câmara de Vereadores de Eunápolis, na Costa do Descobrimento, há meses vem sendo induzida a cometer um erro crasso, no que diz respeito ao acolhimento de denúncia para afastamento da prefeita, Cordélia Torres, legitimamente e democraticamente eleita pelo povo, na eleição municipal de 2020, para a gestão do município no período de 2021 ao final de 2024.

Ocorre que, as hidras insatisfeitas com a perda das mamatas e mordomias acumuladas por anos da gestão fraterna do ex-prefeito, Robério Oliveira, inconformadas e doentes com a falta de respaldo popular para suas manobras; tentam, desesperadamente, usando mídias locais e o que estiver ao alcance, convencer os edis da egrégia Casa de Leis Eunapolitana, a darem o golpe (relembre aqui).

Uma ação, que por si só, demonstra o desprezo que têm pela democracia, e a falta de respeito ao cidadão que, de forma livre e espontânea, elegeu como prefeita Cordélia Torres e todos os 17 vereadores que hoje compõem a Casa Legislativa.

Pois bem, o fato diz respeito ao acolhimento e análise, por parte dos edis, de denúncias requentadas feitas por um empresário local que, vira e mexe, se mete em assuntos fora de sua alçada, e se esforça em ser protagonista de ‘estórias’, que diz documentadas, mas que, caso procedentes, deveriam ser capitaneadas pela própria Câmara, que é quem tem por atribuição constitucional e pelo Regimento Interno da Casa (RI), o papel de fiscalizar o executivo municipal.

As perguntas que a população exige resposta é: porque nenhum vereador apresentou a denúncia? Será que o dito empresário tem mais capacidade para fiscalizar do que os vereadores? Quais os verdadeiros interesses? E, por fim, a quem interessa a consumação da denúncia?

Vale lembrar que, qualquer cidadão do município, simples eleitor, trabalhador, ou até mesmo “à toa” pode encaminhar, via legislativo, denúncia contra o executivo, desde que fundamentada e procedente; o que não parece ser o caso.

O que se espera de uma Casa Legislativa é correção, isenção, responsabilidade e muito equilíbrio para entender o papel que lhe foi confiado pela população. Usar o poder para atender grupos políticos derrotados, cidadãos rancorosos e frustrados em suas missões; além de um precipitado equívoco, é uma ferramenta que fere e, com a qual também poderá ser ferido.

Prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

 

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