Presidente da Câmara Ariana Prates reafirma soberania e independência dos poderes em Porto Seguro

O ódio e as notícias falsas (fake news), amplamente exploradas nas últimas eleições presidenciais brasileira, e que culminaram com a vitória do capitão Bolsonaro para a presidência da república, parecem não ter saído do imaginário político do eleitor portossegurense.

O gesto insinuando uma arma com as mãos foi a marca registrada da campanha vitoriosa do capitão Bolsonaro com a aprovação daqueles que veem a política como uma batalha campal, uma guerra onde as exposições de planos, ideias, projetos e debates políticos têm papel secundário.

É que, após a vitória da chapa “Porto Seguro acima de tudo” na eleição para a mesa diretora que comandará a Casa legislativa do município, durante o biênio 2019/20, começou a circular nas redes sociais e em grupos de whats-app locais, imagens da presidente eleita, Ariana Prates, juntamente com outros vereadores, em visita e em cumprimentos à mandatária do executivo local, Cláudia Oliveira, sugerindo, maldosamente e de forma capciosa, uma aliança e cumplicidade com o executivo que, em momento nenhum, fora destacada em sua campanha para a presidência da Casa.

Ora.. quem acompanhou a jornada da candidata Ariana e do “grupo dos nove”, para manter-se viva e competitiva no pleito, conhece o sacrifício e as dificuldades que foram enfrentadas . Foram pressões, ameaças, e sabotagens políticas, administrativas e jurídicas de todas as espécies para impedir a renovação da gestão na Casa. Numa primeira tentativa vieram as propostas indecorosas e aliciadoras de cessão de cargos e nomeações acompanhadas de vantagens indevidas aos vereadores, prontamente rejeitadas pelo grupo, que preferiram optar pelos valores de suas consciências e a determinação em promover as mudanças cobradas pela sociedade. Por último, uma batalha jurídica simulada e planejada pelos “fraternos”, que produziram uma série de liminares que acabaram adiando o pleito, por diversas vezes, numa arrogante e prepotente provocação à sociedade, que só fez aumentar a resistência do grupo de vereadores e provocar a intervenção do TJ-BA que, em decisão judicial, acabou com o espetáculo horrendo que pretendiam dá continuidade.

Portanto, a batalha travada pela renovação da mesa diretora, por si só, demonstra a seriedade e a integridade do grupo em suas intenções.

O momento é de descartar o lixo e os dejetos amontoados, desnecessariamente, na condução de  processo extenuante e desgastante. Sem mágoas, sem rancor e, principalmente, sem ressentimentos, Ariana Prates, demonstrou durante toda a sua campanha, liderança nata e equilíbrio raro que lhe rendeu o reconhecimento e o respeito de seus pares.

A tentativa de arrastar a presidenta Ariana para uma vala comum, com referências depreciativas e levianas, tipo: “farinha do mesmo saco”, “laranjada”, “Evaí de saia”, não emplacarão. Trata-se de manifestações desesperadas, orquestradas e patrocinadas pelos marqueteiros, porta-vozes e apaniguados dos“fraternos”, que se apressaram em postagens nas redes sociais, em forjar uma imagem de que nada mudou na Casa.  A prefeita continua com sua bancada de “calangos” ou “batixós”, como preferirem os mais regionalistas; a prefeita venceu a eleição. “Tudo continua como dantes no quartel de Abrantes”.

Ledo engano! As diferenças políticas e administrativas ocasionaram e motivaram a resistência e o desejo de mudança do grupo. Os dados já foram lançados. A presidenta eleita sempre afirmou durante sua campanha que o que for de interesse da população terá o apoio e o encaminhamento favorável da Casa. O que não for, será analisado com rigor e de acordo a consciência e a vontade da maioria dos “edis”.

O gesto e o aceno da presidenta eleita Ariana Prates representado pelo cumprimento institucional e cordial à prefeita Cláudia Oliveira, logo após sua eleição, e que deveria ter sido interpretado como demonstração de maturidade política e consciência cívica do poder que representa, faz parte da liturgia do cargo e está a uma distância abissal de indicar uma cumplicidade e alinhamento com uma administração desgastada, investigada e descompromissada com a população.

Os tempos de ações arquitetadas e implantadas por lideranças talibãs das cavernas importadas do sertão de Itaberaba e estabelecidas na “Terra do Descobrimento” se esgotaram. A energia foi cortada, os alimentos suprimidos, apenas aguardam, letárgicos e agonizantes, o soterramento de um império macabro, ardiloso, cujo pontapé inicial, a Câmara de Porto Seguro se encarregou de fazê-lo.

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Comentários (3)
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  • Porto Segurense

    Quando será então o impeachment da prefeita da quadrilha dos fraternos?

  • carlos endrigo

    essa família tem parte com o satanás. quando é que alguém vai dar fim nessa quadrilha que se instalou na região? esse robério é um psicopata social. um ditadorzinho de merda. seu sonho de ser governador da Bahia foi por água baixo…