Novo governo eleito; Lula anuncia cinco ministros de pastas importantes

Com a proximidade do encerramento do período de transição de governos, o Presidente eleito Luís Inácio lula da Silva anunciou, nesta sexta-feira, (13/08), os Ministros da Defesa, Jose Múcio; Casa Civil, Rui Costa; Fazenda, Fernando Haddad; Justiça, Flávio Dino e Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Os nomes dos ministros foram anunciados numa cerimônia simples e com a promessa de o presidente eleito anunciar, na próxima semana, o complemento dos seu ministério.

Lula também revelou que, também na próxima semana será revelada a situação à qual está recebendo o país: “foi um governo com muito corpo, mas com cabeça pequena”, frisou Luís Inácio da Silva.

“Nós não temos o direito de frustrar uma imensa parcela da população brasileira, que está precisando de mais ar, mais saúde, mais educação, mais democracia e mais liberdade. Todos hoje aqui anunciados sabem das suas responsabilidades”, completou Lula.

Lula, no momento do anúncio dos novos cinco ministros

Sobre a imprensa, Lula anunciou que a imprensa brasileira viverá novos dias: Vocês serão tratados com mais respeito e educação. Vocês não terão no nosso governo a indústria da mentira e das fake-news, o “Portal da Transparência” e as informações verdadeiras serão plenas.

Indagado pela repórter Ana Flor, da Globo News, sobre a antecipação do anúncio dos ministros, Lula, com muito humor, lhe respondeu que, agora, além dele, do vice Alkmin e da presidente do PT, Gleise Hoffman, eles agora terão com quem conversar.

No domingo determinarei a quantidade de ministérios e secretarias que teremos, para definir os nomes e a montagem do nosso governo.

Em resposta ao repórter do Estadão, que cobrou a diversidade de gêneros, raça e etnia prometidas no seu governo, Lula afirmou que quando se monta um governo, a gente olha o conjunto e a diversidade da população brasileira, para escolher as pessoas aptas para cada pasta.

Sobre o desmembramento da pasta da Justiça com a criação do Ministério da Segurança Pública, Lula foi inciso: vamos primeiro arrumar a Casa para pensarmos no tal Ministério, A segurança não pode ser usada como pirotecnia. Não é só um problema policial, mas, na maioria das vezes, se trata da ausência do Estado em localidades nos seus diversos setores.

Sobre a tramitação da PEC (Projeto de Emenda à Constituição), simultaneamente à apreciação do STF pela legalidade do “orçamento Secreto”, o presidente eleito considerou que esta é uma questão que está sendo analisada pelo STF, antes de ser promulgado o resultado das eleições e que pode ser julgada a qualquer momento, não guardando relação com a PEC da transição. “Emendas de deputados é uma coisa normal, já fui deputado e conheço o mecanismo; o que é irregular é ser secreta.

Sobre a escolha dos Comandantes das Forças Armadas, o presidente eleito declarou que esta é uma tarefa do Ministro da Defesa, que apresentará os nomes para sua aprovação, mas ressaltou: fui um dos presidentes que mais investiu nas ‘forças’. A Aeronáutica não tinha avião; o Exército não tinha uma patrol, e na Marinha não foi diferente. As Forças Armadas tem a distinta e nobre missão de cuidar da Constituição; da segurança do país e de proteger nossas fronteiras, e para isso terá todo meu apoio e empenho.

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