Impedido pela Justiça eleitoral de disputar qualquer mandato eletivo em eleições gerais, o ex-prefeito Ubaldino Jr., afastado por irregularidades e acusações da PGR (Procuradoria Geral da República) de ter desviado 56 milhões de recursos públicos municipais, à época, da educação, saúde e infraestrutura, voltou à carga e tenta reeditar seu período de glória e que o manteve sobrevivo, após seu afastamento, com denúncias e acusações contra o candidato Jânio Natal, que a cada dia consolida sua preferência no eleitorado do município de Porto Seguro.
A questão é que as denúncias contra a prefeita Cláudia Oliveira são verdadeiras e foram confirmadas pelo MPF (Ministério Público Federal) e Polícia Federal, no âmbito das operações “fraternos e gênesis”, com conseqüências como o afastamento do presidente da comissão de licitação do município, Ginaldo Pinheiro Smith e de aplicações de medidas cautelares severas contra a prefeita Cláudia, com o recolhimento do seu passaporte, que a impede de realizar viagens ao exterior. Apesar dessas investigações já terem sido encerradas, ainda não houve um pronunciamento final da justiça que, a qualquer momento, pode desabar como um meteoro na moleira da “aliança coronavírus”.
Sobre o alvo atual de suas bravatas, o deputado e candidato a prefeito no município, Jânio Natal, não pesa nenhuma das vãs e despeitadas acusações do ex-prefeito Uba, que tenha colocado a polícia na sua porta ou que tenha sido forçado a abandonar o cargo, durante o exercício dos seus dez mandatos.
Caminhando para a sua quarta derrota seguida em pleitos municipais, sendo as três anteriores com os irmãos Cristiano (uma vez); e Lúcio, (duas vezes); a decadente família Pinto e o desesperado e outrora referência política, Ubaldino Jr., viu-se forçado, desta vez, a aliar-se a uma gestora, à qual dedicou oito anos de programa de rádio, em desqualificá-la com denúncias e acusações de toda natureza.
Dizem que “o uso do cachimbo entorta a boca”; ditado que se encaixa perfeitamente ao velho Uba, devido ao limbo político atual em que se encontra. Não consegue mais se desvencilhar da postura assumida nesses oito anos de críticas à prefeita e sua gestão. Deboches, baixarias e recalques, postados em redes sociais, transformou-se em seu necessário oxigênio. O microfone de sua rádio, certamente será o conforto e deleite que acomodará sua volúpia, frustração e ânsia escancarada, em aliança vulnerável e indigesta, para retornar à “Casa da Lenha”.