Numa espécie de último ato, o ex-secretário de relações institucionais, Sr. Mauricio Pedrosa, realizou em sua casa no Outeiro da Glória, no dia 28/12/2017, uma reunião com a presença de 08 vereadores, em mais uma tentativa desesperada de salvar o mandato e aprovar as contas rejeitadas pelo TCM (Tribunal de Contas dos Municípios), da prefeita afastada pelo Ministério Público Federal.
Estiveram presentes na conjuração além dos vereadores Dilmo Santiago, Wilson Machado, Bolinha, Robson Vinhas, Cido Viana, Geraldo Contador, Cacique Renivaldo e Bibi Ferraz, o casal Robério e Claudia Oliveira.
O curioso é que o casal está promovendo e participando de reuniões ao arrepio da lei, já que estão proibidos pelo Ministério Público Federal que, para não prendê-los, por solicitação da Polícia Federal, estabeleceu medidas cautelares como a proibição de freqüentarem prédios públicos, não se reunir com agentes públicos/políticos e o uso de tornozeleiras eletrônicas, que só não estão usando, por estar em falta no estado da Bahia.
De acordo informações de fonte segura, a reunião foi considerada um fracasso, já que o objetivo era reunir o mínimo de 12 vereadores, que é o número necessário para a aprovação das contas rejeitadas pelo TCM, no plenário da casa.
Segundo a mesma fonte, o fracasso do evento foi o estopim para a exoneração, ocorrida no dia seguinte, do ex-secretário de Relações Institucionais, Mauricio Pedrosa, quando ficou evidenciado que o mesmo já não gozava mais do prestígio e do controle dos vereadores como outrora.
Não atenderam ao clamor do clã Oliveira, a vereadora Ariana, e os vereadores, Lazaro Lopes, Van Van, Rodrigo Borges, Nido, Elio Brasil, Robério Moura e Hélio Navegantes.
O vereador e presidente da casa Evaí Fonseca, segundo informações, encontrava-se em viagem no dia da reunião.
De resto, ficou claro para as autoridades e para a sociedade de Porto Seguro, que os denunciados estão se movendo. A tentativa de salvar o mandato, ao menos o da ex-prefeita de Porto Seguro, é a prioridade.
A boa notícia é que parece que a unanimidade legislativa evaporou-se, pavimentando o caminho para a abertura de uma comissão de investigação para apurar as denúncias da Polícia Federal e do Ministério Público, que podem até levar à cassação da ex-gestora afastada.