Derrotados, Cláudia e Ubaldino tentam fazer maioria na Câmara para sobreviverem politicamente.

O fiasco nas urnas determinado pela vontade popular de quase 6 mil votos de frente dos eleitores portossegurenses,(a Aliança do Bem teve mais de 28 mil votos), faz com que os patrocinadores da denominada “Coligação Coronavírus”, celebrada entre a atual prefeita investigada pelo Ministério Público Federal, por suspeitas de desvios que, de acordo a Polícia federal aproxima-se de 250 milhões de reais, e o ex-prefeito Ubaldino Jr, também afastado do cargo pelo MPF, por desvios superiores à 50 milhões de reais, à época, tentem, desesperadamente, convencer e/ou aliciar a nova   bancada de vereadores para que possam eleger o futuro presidente da Casa Legislativa de Porto Seguro.

A estratégia, segundo observadores é a fórmula encontrada pelos derrotados para evitar a votação das contas reprovadas pelo TCM da prefeita que se despede, Cláudia Oliveira e manter acesa a brasa que se apaga, dos resquícios de influência política do inelegível Ubaldino Jr.

Com a aprovação na Câmara do parecer do TCM, que rejeitou quatro contas da prefeita Cláudia Oliveira, a mesma se tornaria inelegível por, no mínimo, oito anos, fazendo companhia ao novo membro da “fratenidade”, Ubaldino Jr., que com a recente e fragorosa derrota, soma quatro tentativas de retornar ao poder com candidatos da família.

Difícil acreditar que vereadores recém eleitos e em início de gestão, possam embarcar numa canoa furada dessas. A população foi cruel e implacável com a maioria daqueles que, em obediência à administração municipal, se comportaram como calangos, dizendo sim a todo e qualquer projeto apresentado pela prefeita e de interesse contrário à população.

Projetos que prejudicaram a guarda municipal, que implantou a “zona azul” e o famigerado, que pretendia retirar da Embasa a concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no município, dentre outros, associados à negligência na fiscalização do executivo municipal, estão no rol de insatisfação da população com os “edis”, manifestado nas urnas. Foram onze cadeiras renovadas na Casa. Duas, por força do próprio TCM (Elio Brasil e Evaí Fonseca); outra por questão de saúde (Robério Moura); as demais punidas pelo eleitor que rejeitaram suas atuações em apoios deliberados e incondicionais às ações e intervenções da prefeita Cláudia Oliveira.

O recado da população foi dado, cabe aos marinheiros, especialmente aos de primeira viagem, entenderem e refletirem.   

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