O deputado Federal Ronaldo Carletto (PP), foi flagrado numa auditoria realizada em suas verbas indenizatórias, pela OPSA (Organização Política Social e Ambiental), instituição que presta esse serviço voluntariamente, com cerca de 14 mil reais de abastecimento em nome da BRASMOTO, empresa particular de propriedade da família.
As verbas indenizatórias são recursos destinados pela Câmara federal aos deputados para ressarcir gastos efetuados pelos mesmos, com postagens, abastecimentos, viagens aéreas, e mais um rosário de mamatas concedidas a esses cidadãos incomuns.
Ocorre, e ao que parece, o deputado estava achando poucas as regalias concedidas e resolveu empurrar as notas de abastecimento de empresas particulares e pertencente à família para que nós, sofridos contribuintes, bancassem mais este custo.
Um absurdo e ilicitude que já tornou, inclusive, inelegível o “fraterno” prefeito de Eunápolis Robério Oliveira, também flagrado em irregularidade semelhante, quando abastecia o trio elétrico “Axé e Cia”, de propriedade, à época, da não menos “fraterna” e atual prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira.
O ilícito foi julgado e o prefeito Robério Oliveira, juntamente com seu cunhado e prefeito da cidade de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos, Secretário de finanças do município de Eunapolis, naquele momento, também membro da “fraternidade”, foram condenados em duas instâncias, tornando-os inelegíveis por oito anos.
Interpelado pelas autoridades do OPSA, o deputado saiu-se assim: “Acho difícil, mas vou averiguar, temos uma frota muito grande, se tiver erro agente concerta”.
Até o exato momento nenhuma justificativa foi apresentada à sociedade para explicar o abuso.
A OPSA acionou a Câmara Federal para que o deputado Ronaldo Carletto devolva os recursos pagos indevidamente.