Coronavirus viabiliza aliança entre os “fraternos” e família Pinto, em Porto Seguro

A trágica e mortal pandemia que assola o país e o mundo, em Porto Seguro, por obra e graça dos espertalhões da política, tornou-se a redenção e salvação política, em forma de aliança, pra o investigado grupo “fraterno” e a decadente família Pinto.

A Aliança, praticamente consumada entre os dois grupos, e já batizada pela população como “aliança coronavírus”, vem sendo articulada e esboçada há meses, pelos dois czares dos grupos, Uldurico Pinto (pai) e Robério Oliveira, prefeito de Eunápolis.

Diante de um quadro político/jurídico extremamente desfavorável para ambos; no caso dos “fraternos”, além da notória e visível decadência eleitoral, haja vista a fragorosa derrota sofrida pela filha Larissa Oliveira na tentativa de eleição para uma cadeira na Assembléia Legislativa do Estado e a dificuldade do grupo em escolher um candidato com densidade eleitoral, ao menos razoável, para suceder a prefeita Cláudia Oliveira. Não obstante, assustam ainda, os fantasmas da justiça e as investigações, que podem vir à luz, a qualquer momento, sobre as fatídicas e escandalosas operações fraterno e gênesis, que não lhes dão trégua. Robério e Agnelo, prefeitos de Eunápolis e Cabrália, respectivamente, dependem de interpretações, argumentações e fundamentações jurídicas para registrarem suas candidaturas, já que ambos foram condenados em 2º instância no episódio do abastecimento, com recursos públicos, do “Trio elétrico” Axé & Cia, quando operavam juntos no município. Para a justiça eleitoral isto é caracterizado como fichas-sujas, impedindo-os de serem candidatos.

Em porto Seguro, a prefeita Cláudia Oliveira, proibida de viajar para o exterior devido às medidas cautelares impostas pelo MPF; se encontra em seu 2º mandato, portanto impedida de ser reeleita e de indicar um parente até 3º grau. Este vácuo possibilitou a entrada em cena do ex-prefeito Ubaldino Jr.,afastado e inelegível por um prazo que, até mesmo a justiça tem dificuldades de definir.

Ubaldino atravessou todo o mandato de Claúdia Oliveira tecendo criticas e denunciando irregularidades em sua administração, que envolviam licitações fraudulentas, compras superfaturadas, funcionários fantasmas e desvios de recursos públicos nas realizações de obras e eventos no município. De repente se silenciou; um silêncio hostil e homérico: a cidade não mais escuta, mas sofre atordoada.

Sem poder justificar a mudança de estratégia, o ex-alcaíde elegeu a pandemia do coronavírus como o responsável pela aliança. “Eu entendo que não é momento de fazer política partidária, mas de juntar forças por um bem comum, que é blindar o nosso município dessa doença trágica”, disse o ex-prefeito a um site regional.

Desta forma tenta retornar ao poder na Terra do Descobrimento. O maldito vírus penitenciou seus pecados e os do grupo “fraternos”.

O histórico de alianças do ex-prefeito Ubaldino Jr não são memoráveis e deveriam deixá-lo preocupado. Quando estava em seu segundo mandato, lá pelos idos de 2002, celebrou tal de “Aliança Forte” com o velho e saudoso cacique, Antônio Carlos Magalhães, que despertou a ira do seu padrinho político, o também saudoso Valdir Pires, que acabou destilando todo o seu ódio sobre o jovem prefeito, determinando, logo após a sua nomeação pra a AGU (Advocacia Geral da União), uma devassa sem precedentes nas contas do município de Porto Seguro que, respaldadas nas denúncias do seu vice-prefeito, Aziz Ramos, acabou identificando graves irregularidades administrativas, responsáveis pelo seu afastamento definitivo do cargo e por todo esse longo período de inelegibilidade.

As informações que circulam é que o candidato da “aliança coronavírus” seria o jovem deputado federal Uldurico Júnior, que teria a árdua e difícil missão de, junto com os fraternos, enfrentar a poderosa e favorita pré-candidatura do deputado Jânio Natal,

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