Conservadores realizam congresso na Bahia para debaterem tratamentos e políticas públicas ineficazes

O movimento intitulado “Conservadores da Bahia”, realizaram neste fim de semana, o “1º Fórum de Conservadores da Bahia”, que reuniu representantes de empresários da classe média/alta, especialmente médicos, políticos, evangélicos e simpatizantes de ideologias ultra-direitistas, em extinção em todo o mundo.

Esse movimento ressuscitou-se na França, com destaque para a família Le Pen, e ganhou corpo com as vitórias presidenciais de Donald Trump nos EUA, de Erdogan na Turquia e de Bolsonaro no Brasil.

Com a derrota do Trump na reeleição americana e do recente fracasso dos Le Pen’s nas urnas, na França; o movimento ainda respira suas idéias na Turquia e na terra Brasílis.

Aqui, nas terras de Santa Cruz, a cruzada da extrema direita, enrustida na ditadura militar, definitivamente, saiu do armário, com a ascensão ao poder do ex-capitão Bolsonaro, que teve uma atuação pífia, em sucessivos mandatos na Câmara Federal e mantém-se viva com a esdrúxula e sabotadora bandeira do tratamento precoce, no enfrentamento da pandemia do Covid-19.

Além do tratamento precoce, que defende o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes para o combate ao Coronavírus; tais como Cloroquina, Azitromicina, Ivermectina, dentre outros; o exótico movimento se posiciona favoravelmente à política segregadora do atual presidente, em sua grande maioria, com violência policial, em relação às minorias indígenas, negras, LGBTQIA e pobres; aplicada também, ao meio ambiente, educação e saúde.

O governo federal, no que diz respeito ao meio ambiente, instalou o piromaníaco, Ricardo Salles,–ex-ministro do Meio Ambiente -, que estimulou as queimadas do pantanal e da mata amazônica; “passou a boiada”, estourando e desmantelando todos os mecanismos de proteção do setor; cortou as verbas das universidades e tenta banalizá-las, com um falso e degenerado discurso moralista; incentiva a invasão das terras indígenas e quilombolas, com leis que contemplam a mineração e expansão do agronegócio nessas terras, e consolidou o “toma lá dá cá” no Congresso Nacional, aliando-se ao grupo de parlamentares que compõem o “Centrão”, reconhecido pelo seu apetite por verbas e emendas parlamentares em troca de apoio institucional.

O evento aconteceu neste final de semana, em Salvador, e teve como representante da “Terra Mãe do Brasil”, a médica, Secretária de Saúde de Porto Seguro, Raissa Soares, considerada um dos maiores expoentes em todo o Brasil, em defesa do tratamento precoce e de ineficácia comprovada.

Em seu discurso, a secretária colocou seu nome à disposição da Bahia e exaltou um almoço que teve com o presidente Jair Bolsonaro, atribuindo o feito à intervenção de Deus; assim como invocou a presença e força do Divino para a implantação no país de todas essas retrógradas e obsessivas políticas públicas, também de ineficácia comprovada.

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